Bolsonaro volta a defender excludente de ilicitude: queremos que o policial volte para casa em paz
“Nós queremos que o nosso profissional cumpra a missão e ao final da mesma retorne à sua unidade ou a sua residência em paz; não fique preocupado em receber a visita de um oficial de Justiça”, discursou, sobre o projeto que reduz as chances de punição aos militares em caso de morte em serviço
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247 - Dando cada vez mais comprovações de que a aprovação do projeto de excludente de ilicitude é uma questão de honra de seu govenro, a fim de atender seu eleitorado que apoia o discurso punitivista, Jair Bolsonaro voltou a defender o projeto neste sábado 23.
“Seria, no meu entender, irresponsabilidade se nós não buscássemos essa retaguarda jurídica aos nossos profissionais”, disse em palestra para militares no Rio de Janeiro.
“Caso aprovado, nós podemos falar em GLOs. Até lá, não. Nós queremos que o nosso profissional cumpra a missão e ao final da mesma retorne à sua unidade ou a sua residência em paz; não fique preocupado em receber a visita de um oficial de Justiça”, prosseguiu.
A matéria enviada ao Congresso na última quinta-feira 21 reduz a possibilidade de policiais ou soldados serem punidos em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), quando as Forças Armadas são usadas em ocasiões especiais como forças de segurança.
Bolsonaro enviou novamente ao Congresso o projeto que já havia sido barrado pela Câmara. E afirmou que se os parlamentares não aprovarem desta vez, ele também não autorizará mais ações de GLO. “Se o Congresso não aprovar não tem problema, eu não assino a GLO, a não ser que interesse particularmente ao governo”, disse.
A insistência de Bolsonaro nessa tese tem provocado desconforto entre integrantes das cúpulas da Câmara e do Senado, informou nesta sexta-feira 22 o jornalista Gerson Camarotti.
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