Bolsonaro volta a atacar TSE e diz que volta ao Brasil em 'semanas'

Declarações foram feitas durante um evento em uma igreja na Flórida, nos Estados Unidos, onde está desde 30 de dezembro do ano passado

Bolsonaro discursa a simpatizantes em Orlando, Flórida
Bolsonaro discursa a simpatizantes em Orlando, Flórida (Foto: REUTERS/Joe Skipper)


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Por Caroline Oliveira, do Brasil de Fato - Enquanto é alvo de pressão para que o governo dos EUA rejeite seu pedido para ficar no país - por suspeitas de envolvimento na tentativa recente de golpe de estado -, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que pode voltar ao Brasil voluntariamente "nas próximas semanas". As declarações foram feitas durante um evento em uma igreja na Flórida, nos Estados Unidos, onde está desde 30 de dezembro do ano passado.

“Por melhor que esteja em qualquer lugar do mundo, não existe algo melhor do que a nossa terra. A saudade bate no peito de todo mundo aqui. Não tem aqui quem não tenha um irmão, tio, um filho, um amigo lá no Brasil. Nós sabemos que é um país fantástico. Eu também quero retornar ao Brasil. Pretendo retornar ao Brasil nas próximas semanas”, afirmou sem, no entanto, especificar, uma data. 

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Durante o evento, Bolsonaro também voltou a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao colocar em dúvida o resultado eleitoral, sem, mais uma vez, apresentar provas. “É uma satisfação muito grande a forma como vocês têm me tratado ao redor desse globo. Isso não tem preço. Ainda mais para quem, pelo menos diante do TSE, não conseguiu ser reeleito. Dizem que todos nós temos uma missão aqui na Terra. A minha missão ainda não acabou. Não interessa o que venha a acontecer comigo aqui ou no Brasil. E na forma como, porventura, algo venha a acontecer”, disse. 

Bolsonaro entrou nos EUA antes do final de seu mandato, com visto diplomático e, atualmente, tem seu pedido de visto de turista sendo analisado pelas autoridades migratórias do país. Há, no entanto, pressão de setores políticos  - com mais de 40 parlamentares - para que o pedido seja negado e que o FBI investigue se os atos golpistas de 8 de janeiro contaram com ajuda vinda de solo estadunidense.

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