Bolsonaro repete fake news do auxílio emergencial e tenta faturar com aprovação do Fundeb

Em nova tentativa de enganar a opinião pública, Bolsonaro foi ao Facebook na manhã desta quarta para tentar faturar politicamente com a aprovação do Fundeb pela Câmara dos Deputados. Ele repetiu a estratégia do auxílio emergencial de R$ 600 e apresentou a versão falsa de que seria o “padrinho” do Fundeb. Seu governo foi contra o auxílio e o Fundeb

Jair Bolsonaro e Plenário da Câmara dos Deputados
Jair Bolsonaro e Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Reuters | Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)


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247 - Jair Bolsonaro foi ao Facebook na manhã desta quarta-feira (22) e repetiu, com o Fundeb, a estratégia utilizada quando da aprovação do auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus: contrário à decisão do Congresso. Ele vendeu a notícia falsa de que seu governo é que seria o autor da ideia da aprovação da Fundeb. No caso do auxílio emergencial, Bolsonaro foi contra o valor de R$ 600, defendia no máximo R$ 200 e, depois da derrota, vendeu a versão de ter sido o criador do auxílio. O Fundeb foi aprovado por 499 votos a favor e sete contra -todos de bolsonarista.

Bolsonaro comemorou a aprovação do Fundeb como se fosse uma vitória do governo. “Transformamos o Fundeb em permanente, aumentamos os recursos e o colocamos na Constituição”, escreveu o presidente logo pela manhã no Facebook, junto a uma foto em que aparece na chuva ao lado de um aluno de um colégio militar. Veja:

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Com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 15/2015, há agora garantias constitucionais ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que se torna permanente

Os sete bolsonaristas que votaram contra o Fundeb são: Paulo Martins (PSC-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz P. O.Bragança (PSL-SP) e Márcio Labre (PSL-RJ).

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