Bolsonaro recorrerá ao plenário do STF para não depor presencialmente em inquérito sobre interferência na PF
Após reunião com a AGU, Jair Bolsonaro decidiu recorrer ao plenário do Supremo contra a decisão do ministro Celso de Mello que o proibiu de prestar depoimento por escrito
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Jair Bolsonaro vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Celso de Mello que o proibiu de prestar depoimento por escrito no inquérito que investiga sua suposta interferência na Polícia Federal.
Segundo a CNN Brasil, a decisão foi tomada em reunião de Bolsonaro com o advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior, na tarde desta sexta-feira (11), no Palácio da Alvorada.
Em sua decisão, o ministro que está há mais tempo na corte e que se aposentará em novembro, argumentou que a prerrogativa de um chefe de Poder prestar depoimento por escrito só existe quando ele é testemunha ou vítima, não quando é réu ou investigado, como é o caso de Bolsonaro neste inquérito.
Em seu despacho, Celso de Mello também esclareceu que a decisão de negar a possibilidade de Bolsonaro depor por escrito estava pronta antes de ele sofrer uma intervenção hospitalar, o que fez com que entrasse em licença médica. A internação impediu o ministro, de acordo com o documento, de assinar a decisão tornada pública agora.
Ao pedir demissão do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública em abril, o ex-juiz federal Sérgio Moro justificou a saída do comando da pasta apontando que Bolsonaro havia buscado interferir na Polícia Federal através da troca do diretor-geral da corporação e de comandos de superintendências regionais do órgão. (* Com informações da Reuters)
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247