Bolsonaro não cresce nas pesquisas desde de 2021 e a distância para Lula é sólida, diz cientista político

“As pessoas fazem muito barulho, mas não tem uma razão para isso. Bolsonaro e Lula estão sólidos. Lula em primeiro lugar e Bolsonaro em segundo”, disse Alberto Carlos Almeida

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR | Ricardo Stuckert)


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247 - O cientista político e escritor Alberto Carlos Almeida fez uma análise das pesquisas no programa Giro das Onze, da TV 247, e disse que há muito alarde ao apontarem que houve um suposto crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas.

Segundo ele, que fez uma análise da média de todas as pesquisas, “Bolsonaro não está crescendo” e a distância entre Lula e Bolsonaro continua a mesma desde o ano passado.

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“Bolsonaro tinha 30% em julho de 2021 e em julho de 2022 ele tem 34%. Lula tinha 40% e tem 44%. A diferença era 10% há um ano atrás e 10% hoje, isso na média das pesquisas”, apontou. 

Para o cientista político, “as pessoas fazem muito barulho, mas não tem uma razão para isso”.

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“Bolsonaro e Lula estão sólidos. Lula em primeiro lugar e Bolsonaro em segundo. A distância permanece”, frisou.

Sobre o impacto da PEC do Desespero, aprovada esta semana pelo Congresso, que permite ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o final do ano para aumentar benefícios sociais, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol, Almeida acredita que não deve refletir em melhora da avaliação do eleitor do governo Bolsonaro.

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“As pessoas receberam o auxílio emergencial. Aquilo teve um impacto muito forte na avaliação do governo, mas depois veio a inflação e passou a corroer. Agora, tem um auxilio menor e que atinge muito menos gente dentro desse contexto de inflação e de um desemprego que caiu, mas não tanto assim. É improvável”, analisou.

Para ele, o mais importante é a avaliação que o eleitor tem do governo. “Podem não ter decidido em quem votar, mas a avaliação do governo já tem. E essa avaliação tende a permanecer até o dia da eleição e ela vai decidir o voto de acordo com essa avaliação que tem do governo. Aqueles que avaliam o governo como ruim e péssimo têm a elevadíssima probabilidade de votar em Lula”, acrescentou.

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