Bolsonaro estimula violência no Brasil, "bem típico de um covarde", diz Lula

Ex-presidente comentou os eventos violentos que têm atingido seus compromissos de pré-campanha

Lula e Jair Bolsonaro
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Carla Carniel | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


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247 - Em meio a escalada de eventos violentos que têm cercado seus atos de pré-campanha, sendo o mais recente e mais grave deles o assassinato do militante petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge José Guaranho em Foz do Iguaçu, o ex-presidente Lula (PT) responsabilizou Jair Bolsonaro (PL) pelo clima de beligerância que paira sobre o país atualmente.

Lula, claro, não quis falar sobre suas estratégias de segurança, mas disse ao Correio Braziliense que Bolsonaro, classificado por ele como "covarde", "estimula" atos de violência. O ex-presidente também negou temer o 7 de setembro, data em que Bolsonaro e seus apoiadores devem tentar fazer um grande evento no país. "Eu não gosto de comentar segurança, temos os responsáveis pela área, que cuidam disso. Em ambos os casos que citou, reagiram rápido, o sujeito do drone foi preso, o homem que jogou a bomba, também. O Bolsonaro faz um discurso violento, cheio de bravata, bem típico de um covarde, que tenta estimular a violência no país, inclusive, tivemos essa tragédia em Foz do Iguaçu. Isso de 7 de Setembro, ele, inclusive, já tentou antes. Não deu certo aquela vez e não vai dar certo de novo".

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Perguntado sobre a permanência do bolsonarismo no cenário político mesmo após a eventual derrota de Bolsonaro nas urnas em outubro deste ano, Lula declarou: "em qualquer país existe parte da população, uma minoria pequena, de extrema direita. A diferença é que Bolsonaro os estimulou, fez parecer bonito ser ignorante, exibir grosseria e preconceito, ser violento. Vamos ver depois da eleição como ficará o bolsonarismo. Bolsonaro foi, por 28 anos, um deputado irrelevante. Agora, será um grande trabalho consertar o estrago que ele fez no país: na questão ambiental, ao espalhar armas, atuando contra a ciência, a educação, contra nossas universidades. Será um grande trabalho que eu, junto com Alckmin, com a nossa experiência, e com toda a sociedade brasileira, não quero perder tempo, quero, desde a primeira hora, trabalhar para consertar o país".

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Sobre o risco de Bolsonaro não aceitar e respeitar o resultado da eleição em caso de derrota, Lula foi firme: "ele tem de respeitar. Não é opção dele".

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