Bolsonaro avalia impor fim do isolamento por decreto e diz que 'cada família que cuide dos seus idosos'
Em entrevista a Datena, na Band, Bolsonaro disse que quem tem menos de 60 anos não tem com o que se preocupar e que “cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado”. Questionado se pensou em trocar o ministro da Saúde, riu e disse “um beijo, Datena”
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247 - Pouco depois de o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defender o isolamento social em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira 8, Jair Bolsonaro criticou as regras em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Band.
Bolsonaro disse que não pode haver ‘toque de recolher’, que correr no calçadão não tem nada demais, que quem tem menos de 60 anos não tem com o que se preocupar.
Ele afirmou já ter um decreto pronto para determinar a reabertura das “atividades essenciais”, que para ele é “toda atividade essencial para um homem poder levar um prato de comida pra casa”. Mas que não assinou ainda porque deverá ser derrubado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ou pela Justiça.
Ele também disse que o Estado não é responsável por cuidar dos mais velhos. “Tenho falado com o Osmar Terra, que entende muito de H1N1 e ele diz que com ou sem isolamento, o número de óbitos será grande. Com relação aos mais velhos, que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado”.
Questionado se pensou em trocar o ministro da Saúde, deu risada e respondeu “um beijo, Datena”.
Sobre o pronunciamento que fará em rede nacional na noite desta qurta-feira, ele adiantou que a fala terá menos de quatro minutos e que falará sobre o doutor Roberto Kalil Filho, que segundo ele “usou, depois de contaminado, a hidroxicloroquina”.
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