Bolsonaro ataca a imprensa usando máscara, com medo de multa

No dia em que o governo do Distrito Federal começou a multar quem não utilizar máscaras em espaços públicos, Jair Bolsonaro apareceu com a peça ao cumprimentar apoiadores na saída do Palácio da Alvorada e voltou a fazer novos ataques à imprensa, a respeito de seus gastos elevados com o cartão corporativo

Presidente Jair Bolsonaro ajusta máscara de proteção durante coletiva sobre medidas para evitar a disseminação do coronavírus
Presidente Jair Bolsonaro ajusta máscara de proteção durante coletiva sobre medidas para evitar a disseminação do coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247- No dia em que o governo do Distrito Federal começou a multar quem não utilizar máscaras em espaços públicos, Jair Bolsonaro apareceu com a peça ao cumprimentar apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (11). A reportagem é do jornal O Globo. 

O governo do Distrito Federal determinou  que quem descumprir a determinação pode ser penalizado com uma multa a partir de R$ 2 mil e acarretar em crime de infração de medida sanitária preventiva, com pena a detenção de um mês a um ano, segundo o governo distrital.

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Apesar de já ter usado máscaras em outras oportunidades, Bolsonaro não havia adotado o utensílio na interação com simpatizantes na porta da residência oficial. Todos os integrantes do comboio também utilizavam a peça. O presidente não falou com os jornalistas que estavam no local.

Ele também aproveitou a ocasião para rebater seus gastos com o cartão coorporativo. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, na gestão atual, gastou-se, em média, R$ 709,6 mil por mês, o que representa uma alta de 60% em relação ao governo de Michel Temer e de 3% em comparação com a administração de Dilma Rousseff. 

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 “Até gasto com cartão… estão batendo em mim. Gasto com cartão corporativo. Só que teve quatro aviões para a China para buscar gente lá. Aí gastou mesmo. E botam na minha conta”, disse ele.

No entanto, a reportagem salienta que as despesas estão sob sigílo e não é possível saber, na fatura, o peso dessa operação de resgate  de brasileiros em Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiros casos do coronavírus.

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