Bolsonaristas querem tomar presidência do Senado e aliados de Pacheco articulam resistência

A possibilidade de um Senado bolsonarista deixou em alerta parlamentares de oposição e ministros do STF, que frequentemente são alvos de ataques do atual chefe do Executivo

Damares Alves, Jair Bolsonaro e Rodrigo Pacheco
Damares Alves, Jair Bolsonaro e Rodrigo Pacheco (Foto: Alan Santos/PR | Clauber Cleber Caetano/PR | Waldemir Barreto/Agência Senado)


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247 - Com o expressivo número de 20 bolsonaristas eleitos para o Senado Federal neste domingo (2), o grupo dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) já anuncia que pretende disputar a presidência da casa legislativa em 2023, informa a colunista Bela Megale no jornal O Globo.

Nomes como os das ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PL-MS), além do líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), são apontados como candidatos do bolsonarismo para presidir o Senado.

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Tal possibilidade deixou em alerta parlamentares de oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que frequentemente são alvos de ataques do atual chefe do Executivo.

O temor se dá pois a presidência do Senado pode ser a última peça do 'sistema de freios e contrapesos' contra o golpismo bolsonarista, dado que, em um catastrófico cenário de vitória de Bolsonaro nas eleições, a presidência da Câmara provavelmente também ficaria com Arthur Lira (PP-AL), representando um Executivo e um Legislativo tomados pelo bolsonarismo.

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Como pautas bolsonaristas que podem avançar no Senado caso ele seja tomado por aliados de Bolsonaro, estão possíveis pedidos de demissão de ministros do STF, como Alexandre de Moraes, e o projeto que flexibiliza o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munições.

A colunista também informa que, pensando nisso, aliados do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já articulam para sua reeleição no comando da Casa. Na terça-feira, no plenário, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) já criticou a pretensão bolsonarista de dominar a Casa Legislativa e pediu mais 'humildade'.

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"Fiquei indignado com a posição de um líder do governo Bolsonaro já dizendo que o próximo presidente do Senado tem que ser do partido do Bolsonaro. Calma. Primeiro que ele não ganhou a eleição, segundo turno é dia 30. Que os novos senadores cheguem aqui com os pés no chão, com humildade", declarou Kajuru

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