Bolsonaristas pedem suspensão dos trabalhos da CPI das Fake News e substituição do presidente

Grupo de oito deputados federais bolsonaristas ingressaram com um mandado de segurança junto ao STF alegando que o presidente do colegiado tem agido de forma parcial, desferindo ataques públicos contra o governo Jair Bolsonaro

Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza audiência pública interativa para analisar a imagem do Brasil diante do resto do mundo em relação ao agronegócio, meio ambiente e reserva legal. \r\rÀ bancada, em pronunciamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA).\r\rFoto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza audiência pública interativa para analisar a imagem do Brasil diante do resto do mundo em relação ao agronegócio, meio ambiente e reserva legal. \r\rÀ bancada, em pronunciamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA).\r\rFoto: Edilson Rodrigues/Agência Senado (Foto: Edilson Rodrigues)


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247 - Um grupo de oito deputados federais bolsonaristas ingressaram com um mandado de segurança junto ao Supremo tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da CPI das Fake News, além da anulação das reuniões, atos e depoimentos. Parlamentares pedem, ainda, a substituição do presidente da CPI, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), alegando que a finalidade do colegiado foi desvirtuada e que ele estaria sendo parcial, desferindo ataques públicos contra o governo Jair Bolsonaro. 

O mandado de segurança foi protocolado pelos deputados Filipe Barros (PSL-PR), Bibo Nunes (PSL-RS), Bia Kicis (PSL-DF), Alê Silva (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP), Carlos Jordy (PSL-RJ), General Gião (PSL-RN) e Aline Sleutjes (PSL-PR), nesta terça-feira (5). Mandado foi impetrado poucos dias após o ministro do STF Gilmar Mendes negar pedido do deputado federal Eduardo Bolsonaro contra a ampliação do prazo dos trabalhos da CPI. 

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Os deputados alegam que as sessões e tomadas de depoimentos viraram “tentativas de deslegitimar não apenas o processo eleitoral dos membros do Partido Social Liberal, incluindo-se o Sr. presidente da República, mas também sua atuação em clara oposição ao pleito de 2018".

Ainda segundo os parlamentares, a CPI estaria sendo dirigida sem isenção e de forma dissimulada e que o senador Ângelo Coronel não possui "condições técnicas, éticas, morais ou, mesmo, discernimento intelectual para conduzir os trabalhos do Colegiado que hoje preside". 

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