"Autocrítica da mídia precisa ser mais profunda", diz PML

Segundo o jornalista Paulo Moreira Leite "para acontecer é necessário que este movimento seja um consenso brasileiro e profundo como foi o da Ditadura de 64"

(Foto: Brasil 247 | Reprodução/Youtube)


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247 - Em entrevista ao programa Bom Dia da TV 247, o jornalista Paulo Moreira Leite (PML) respondeu ao movimento do jornalista Ricardo Noblat sobre a autocrítica da mídia brasileira em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois da revelação do delator Léo Pinheiro, da OAS. Segundo o comentarista, para acontecer é necessário que este movimento seja um consenso brasileiro e profundo.

“Eu não sei se ela vai ser tão profunda como foi, em seu devido momento, uma autocrítica que boa parte da grande imprensa fez a respeito de seu apoio à Ditadura de 64, que a imprensa tinha apoiado o golpe e a partir de um certo momento das Diretas Já ela fez aquela louvação elogiando a democracia”, ponderou.

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“Por que nós, jornalistas, acreditamos facilmente nas informações da Lava Jato? E agora, só com muita dificuldade, que ela também errou feio?”, escreveu Noblat em sua conta no Twitter. 

Para PML, a autocrítica é inevitável pois a “lava jato deixou uma ferida que não vai cicatrizar e gerou um estado autoritário que fabricava suas próprias provas”. 

Ele ainda acrescenta que em algum momento, os jornalistas acreditavam que era possível que a Lava Jato estivesse falando a verdade. No entanto, alguns [jornalistas] passaram a questionar.  

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“Eu não sei até que ponto essas pessoas já tinham percebido que estavam trabalhando para uma mentira, e por motivos de conveniência, de falta de convicção, por falta de elementos mais consistentes foram guardando esses segredos”, pontua.

O ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, escreveu uma carta de próprio punho para voltar atrás em acusações que fez contra o ex-presidente Lula na sua delação premiada firmada com a Lava-Jato. A carta do empreiteiro foi um dos elementos que fez a investigação que acusava o petista de corrupção e tráfico de influência, junto ao governo da Costa Rica, ser arquivado, somando a 19ª vitória de Lula na Justiça.

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