Assessores de Bolsonaro multiplicaram ganhos em viagens aos EUA

Quatro assessores investigados ganharam R$ 397 mil em diárias, mais do que o dobro do que embolsaram com esse dinheiro extra durante o mandato de Jair Bolsonaro

Mauro Cid
Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - Assessores de Jair Bolsonaro (PL) alvos da Polícia Federal (PF) multiplicaram ganhos mensais em viagens aos Estados Unidos entre o fim de dezembro e março passado. Quatro assessores investigados ganharam R$ 397 mil em diárias, mais do que o dobro do que embolsaram com esse dinheiro extra durante o mandato. Os números são do Portal da Transparência, consultados pelo portal Uol e pela Agência Fiquem Sabendo.

Pagos pelo governo federal, o PM Max Guilherme Moura e os militares Sérgio Cordeiro, Mauro Cid e Marcelo Câmara foram a Orlando (EUA) para assessorar Bolsonaro após ele deixar o Brasil em 30 de dezembro. 

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Moura, Cordeiro e Mauro Cid foram presos. Câmara foi alvo de busca e apreensão neste mês por suspeita de participação em esquema de fraude de certificados de vacinação antes da ida aos EUA.

Rodrigo Roca, o antigo advogado de Cid, disse à Globo que não houve "qualquer intervenção por parte do presidente Bolsonaro" na suposta fraude nos cartões de vacinação. 

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Bolsonaro negou fraude nos cartões e afirmou que nunca foi vacinado. "Não existe adulteração. Eu não tomei a vacina e ponto final. Nunca neguei isso", afirmou após ter o celular apreendido pela PF.

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