Aras recorrerá ao STF contra transcrição da íntegra do vídeo gravado durante reunião com Moro

O ministro Celso de Mello, decano do STF, determinou que a PF faça a transcrição do vídeo gravado durante a reunião ministerial mencionada por Sérgio Moro, para depois decidir se irá divulgar o material na íntegra ou parcialmente

 Brasilia DF 01 10 2019 O procurador-geral da República, Augusto Aras, preside a 8ª sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF)José Cruz/Agência Brasil
Brasilia DF 01 10 2019 O procurador-geral da República, Augusto Aras, preside a 8ª sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF)José Cruz/Agência Brasil (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai recorrer ao ministro Celso de Mello, decano do STF e relator do inquérito que apura as acusações de Sérgio Moro a Jair Bolsonaro, para que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril não seja transcrito na íntegra. A informação é do portal G1

Moro mencionou a reunião em depoimento à Polícia Federal. O advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior, entregou na última sexta-feira (8), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o HD com o registro em vídeo do encontro entre os ministros de estado realizado no Palácio do Planalto. 

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O procurador-geral da República defende que a transcrição integral é “desnecessária” e pode colocar em risco a “soberania nacional”, caso sejam confirmados trechos da reunião com supostas informações sobre a China, acrescenta a reportagem.

Aras pediu que a transcrição seja feita apenas dos diálogos entre Moro e Bolsonaro.

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Celso de Mello determinou que a Polícia Federal faça a transcrição do conteúdo do vídeo para depois decidir se irá divulgar o material na íntegra ou parcialmente, conclui a reportagem.

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