Após elaborar protocolo, Bolsonaro repercute que cloroquina previne a corrupção
Em mais um argumento esdrúxulo, Jair Bolsonaro repercute a opinião de um procurador que é defensor enfático da cloroquina e crítico ferrenho do isolamento social, a de que “um dos efeitos colaterais da cloroquina, remédio baratíssimo, é prevenir a corrupção”
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247 - Após determinar, contra recomendações médicas, a elaboração de um protocolo para recomendação do uso irrestrito da cloroquina no tratamento contra Covid-19, o que provocou a demissão de seu segundo ministro da Saúde durante a pandemia de coronavírus, Jair Bolsonaro voltou a repercutir um argumento esdrúxulo em defesa da substância.
Em um post no Twitter neste sábado 16, ele compartilhou a declaração de um procurador da República chamado Ailton Benedito. A frase compartilhada por Bolsonaro, postada em 13 de abril no Twitter de Ailton, diz que “um dos efeitos colaterais da cloroquina, remédio baratíssimo, é prevenir a corrupção”.
O procurador é crítico ferrenho do isolamento social como medida contra a disseminação do vírus e forte defensor do uso da cloroquina. Nelson Teich deixou o ministério da Saúde nesta sexta-feira 15 alegando que não iria manchar sua biografia por conta da cloroquina, principal tema de embate entre ele e o presidente.
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