Após denúncias de Moro, oposição articula criação de frente ampla contra Bolsonaro
A ideia é atrair partidos alinhados ao centro e a direita, como o PSDB, DEM, cidadania e Novo, visando construir uma frente para viabilizar um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro
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247 - Após Sergio Moro deixar o ministério da Justiça na semana passando e acusar Jair Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal, os partidos de oposição avaliam articular a construção de uma frente ampla visando viabilizar um processo de impeachment. A ideia, segundo reportagem do jornal O Globo, é atrair partidos alinhados ao centro e a direita, como o PSDB, DEM, Cidadania e Novo.
Em março, um manifesto articulado pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) pedindo a renúncia de Bolsonaro foi assinado por lideranças como Fernando Haddad (PT), Alessandro Molon (PSB ), Flávio Dino (PCdoB)m Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT).
Na semana passada, Tarso Genro usou as redes sociais para comemorar a adesão de FHC ao movimento para afastar Bolsonaro e afirmar que “é hora de construir a unidade dos principais líderes políticos do país na defesa do estado social de direito. Se Bolsonaro não renunciar, construiremos a maioria política para o impeachment”.
“Temos que unir um campo amplo, não demarcado ideologicamente, mas politicamente com quem está disposto a resgatar o funcionamento republicano do país. Esse é o critério agora de unidade”, disse.
Apesar da iniciativa, a criação de uma frente ampla ainda enfrenta resistência, uma vez que partidos, como o PSDB, não pretendem se envolver diretamente em um pedido de impeachment.
Para os tucanos, a estratégia a ser adotada passa pela implantação de uma CPI para apurar as denúncias feitas por Moro e ampliar o desgaste de Bolsonaro.
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