Após Bolsonaro se tornar inelegível, MP de Contas vai pedir que ex-mandatário pague custos da reunião com embaixadores
Reunião em que Jair Bolsonaro atacou o sistema eleitoral levou o TSE a torná-lo inelegível na última sexta-feira. A reunião com embaixadores custou aproximadamente R$ 12 mil
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247 - O Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pretende protocolar nesta segunda-feira (03) uma denúncia contra Jair Bolsonaro (PL). Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, o objetivo é pleitear a aplicação de penalidades administrativas e o reembolso dos danos causados ao erário público em função da reunião feita pelo ex-mandatário com embaixadores estrangeiros. Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por um período de oito anos na última sexta-feira (30)
Ainda de acordo com a reportagem, a solicitação inicial, assinada pelo subprocurador Lucas Furtado, apontará que Bolsonaro agiu de forma claramente desviada de sua finalidade ao convocar uma reunião com embaixadores com o objetivo de criticar as urnas eletrônicas às vésperas da eleição presidencial do ano passado.
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O parecer requererá ao TSE os votos dos ministros presidente, Alexandre de Moraes, do relator Benedito Gonçalves e da ministra Cármen Lúcia. O Ministério Público também pretende solicitar ao Tribunal que levante os gastos do patrimônio público, incluindo os relacionados à transmissão do evento com os embaixadores por um canal público.
"Segundo dados da ação no TSE, a reunião com embaixadores custou aproximadamente R$ 12 mil. A reunião no Palácio da Alvorada mobilizou profissionais do cerimonial da Presidência da República, técnicos de informática, técnico de som, de iluminação e intérpretes de libras. O Ministério das Relações Exteriores também foi acionado para disponibilizar intérpretes de idiomas e sessenta equipamentos auriculares para tradução simultânea", destaca um trecho da reportagem.
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