Anúncio de ministros "deve ser gradual" e Lula "já tem os primeiros nomes", diz Alckmin

Vice-presidente eleito também falou da aprovação da PEC da Transição no Senado, que agora segue para a Câmara: "o que se deseja é manter o Estado funcionando"

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


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247 - O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (8) que o nome dos ministros do governo Lula (PT) serão anunciados gradualmente. 

"É o presidente que vai anunciar os nomes. Acho que ele [Lula] já tem os primeiros nomes já pensados. Mas vamos deixar que ele anuncie", disse.

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"Você vai gradualmente escolhendo os nomes, anunciando. Primeiro, não deve ter açodamento. Segundo, deve ser gradual mesmo, vai fazendo em paz. Ouvindo muito, o que é muito bom", completou.

Há a expectativa do anúncio de Fernando Haddad (PT) para Fazenda, Flávio Dino (PSB) para a Justiça e José Múcio para a Defesa. Estes devem ser os primeiros anunciados.

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PEC da Transição

Alckmin também falou da aprovação da PEC da Transição no Senado nesta quarta-feira (7). O texto amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões em 2023 e 2024 para o pagamento do Bolsa Família e libera R$ 23 bilhões para investimentos fora do teto em caso de arrecadação acima do esperado. A PEC segue para votação na Câmara dos Deputados.

"Acho que o resultado foi muito positivo. A PEC não aumenta gastos em proporção ao PIB [Produto Interno Bruto] praticamente. A despesa primária se mantém em 19% do PIB. O que precisa é melhorar a qualidade do gasto público. E esse é um teto, não quer dizer que vai gastar também. É um teto que foi estabelecido. E este ano é o ano de se rediscutir uma nova ancoragem fiscal, que acho que deve ser levado em conta um tripé: a questão da curva da dívida, o superávit primário e a questão dos gastos do governo", defendeu.

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Ele também criticou a ideia defendida por alguns parlamentares de reduzir a vigência da PEC de dois para um ano. "Eu entendo que o ideal é manter os dois anos, porque daí dá também para discutir reforma tributária. E a própria discussão da nova ancoragem fiscal. Fazê-lo com mais calma".

Questionado sobre um possível impacto na PEC do julgamento do orçamento secreto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Alckmin destacou que "são questões distintas". "Acredito que, da mesma forma que o Senado deu uma manifestação expressiva, a Câmara também o fará, entendendo que o que se deseja é pagar o Bolsa Família, manter o Estado funcionando".

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