Breno Altman: se as eleições fossem hoje, Haddad venceria
Jornalista acredita que, com “o sentimento anti-Bolsonaro, em plena pandemia, somado à crise econômica, poderia eleger Fernando Haddad presidente da República”, caso as eleições fossem hoje. Assista na TV 247
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247 - O jornalista Breno Altman, editor do site Opera Mundi, avalia que o “sentimento anti-Bolsonaro em plena pandemia, somado à crise econômica, poderia eleger o ex-prefeito Fernando Haddad presidente da República”, caso as eleições fossem hoje. “Iria predominar ao sentimento antipetista, mas é claro que tal análise é hipotética”, ressalta, em análise à TV 247.
Altman projeta como seria um quadro hipotético no pleito eleitoral de 2022. “O país tem uma situação razoavelmente consolidada em três partes: um terço do país está com Jair Bolsonaro, um terço está com a esquerda, com o PT, e uma outra terça parte, talvez mais, uns 40%, oscila entre esses dois polos”.
Ele explica que o bloco que compõe os 40% dos eleitores que oscilam entre o campo bolsonarista e a esquerda “é composto por pessoas que votam em eleitores da centro-esquerda no primeiro turno e que num segundo turno optam pelo PT, estendendo-se até o eleitor da direita tradicional, que sempre vota contra o PT”.
O jornalista destaca que a direita tradicional tende a reconquistar parte de campo oscilante. “Algo entre 20% e 15% dos 40%”, projeta.
Neste cenário, a esquerda, representada por Haddad, Lula ou até Flávio Dino (PCdoB), poderá aglutinar algo como 30% ou 35%, o bolsonarismo atingir 30%, a direita tradicional, que poderá ser representada por João Doria, com 20%, e a centro-esquerda, representada por Ciro Gomes, com 15%.
Para Breno Altman, “Bolsonaro encontra-se sob terrível pressão e enfrenta uma crítica intensa da maioria dos meios de comunicação”. “Ele vive um intenso desgaste”, avalia.
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