Alcolumbre negocia acordo com o governo para esfriar manifestação do dia 15

Segundo o jornalista Tales Faria, o presidente do Senado, David Alcolumbre, "pediu moderação para tentar costurar um acordo visando esfriar a manifestação do dia 15", contra o Congresso Nacional

Jair Bolsonaro e Davi Alcolumbre
Jair Bolsonaro e Davi Alcolumbre (Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil)


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247 - "Não foi sem motivo que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), evitou declarações públicas desde que foi revelado que o presidente Jair Bolsonaro estava convocando aliados pelo WhatsApp para a manifestação contra o Congresso no dia 15 de março", informa o jornalista Tales Faria, em sua coluna no UOL. 

"O mandatário do Senado acumula a posição de presidente do Congresso Nacional. Desde a terça-feira (25) quando a jornalista Vera Magalhães de "O Estado de S.Paulo" revelou as mensagens de Bolsonaro, Alcolumbre passou a tentar costurar um acordo entre o Planalto e o Congresso para esvaziar a manifestação convocada pelos bolsonaristas", informa ela. 

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"Por telefone, já naquela terça-feira de Carnaval, O presidente do Senado conversou com o próprio Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli".

"A todos pediu moderação para tentar costurar um acordo visando esfriar a manifestação do dia 15. O acordo envolve a votação dos vetos do presidente a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 aprovada pelo Congresso. Especialmente no que se refere à execução de emendas do relator-geral", acrescenta. 

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