Alckmin não confirma se assume a Economia e defende "agenda da competitividade"

Em sabatina ao UOL e à Folha, Alckmin colocou a reforma tributária, com vistas à simplificação de tributos, e a busca de acordos internacionais como parte desta agenda

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução/YouTube)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Reuters - O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mencionado como opção para comandar a Economia numa gestão do petista, despistou nesta quinta-feira sobre a possibilidade de assumir a pasta, ao mesmo tempo que defendeu medidas que chamou de "agenda da competitividade".

Em sabatina para o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo, Alckmin colocou a reforma tributária, com vistas à simplificação de tributos, e a busca de acordos internacionais como parte desta agenda.

continua após o anúncio

"Esse negócio de sentar na cadeira antes da hora dá um azar danado", despistou. "Eu acho que agora é pedir voto. Nós temos até domingo para pedir voto", afirmou.

Alckmin também citou a China, principal parceiro comercial do país, e falou da necessidade de ampliar o comércio exterior, incluindo a concretização do acordo entre Mercosul e União Europeia. Ele também defendeu investimentos em infraestrutura para impulsionar a geração de empregos.

continua após o anúncio

"O Brasil precisa de uma agenda de competitividade, reforma tributária... Se não simplificar a questão tributária, não tem jeito. O Brasil é o país dos impostos, nós precisamos simplificar. E reforma tributária é necessária. Agenda de competitividade. Desburocratizar. Educação básica de qualidade. Acordos internacionais: o país está isolado. Quando você não faz um acordo e seu vizinho faz, você está perdendo mercado", disse.

"A China é um importante parceiro comercial, mas não pode depender só dela. Temos que ter outros mercados, para o agro e para a indústria. O presidente Lula tem falado muito em recuperar a indústria", disse.

continua após o anúncio

O ex-governador também disse não ver incompatibilidade entre cuidar das questões sociais e dos temas econômicos e criticou o conceito de Estado mínimo.

"Você só cuidar do social e também não ter eficiência econômica, você também não cresce. Você tem que fazer essa boa sinergia, eu acredito muito nisso", disse.

continua após o anúncio

"Aquela coisa do Estado mínimo, o mercado resolve tudo, não é verdadeira", acrescentou.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247