Agenda negativa trava ação do governo federal

Sucesso de escndalos suspende convnios, atrasa obras, como a duplicao da BR-050 (foto), e ofuscapauta positiva da presidente Dilma Rousseff



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Evam Sena_247, Brasília – A onda de crises que atinge vários ministérios da presidente Dilma Rousseff há mais de dois meses paralisa as ações do governo. Depois da prisão de 35 pessoas ligadas a fraudes no Ministério do Turismo ontem, incluindo o secretário-executivo, Frederico Silva da Costa, a pasta determinou a suspensão por 45 dias, de todos os convênios com entidades sem fins lucrativos.

A determinação decorre da suspeita de irregularidades em convênio entre o ministério e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), que culminou com na prisão de servidores e empresários em Macapá, São Paulo e Brasília, pela Polícia Federal. O ministério também afastou todos os servidores prestos durante o prazo de investigação pela PF.

Mais de um mês depois da demissão do ex-ministro Alfredo Nascimento da pasta dos Transportes, o ministério tenta voltar a sua rotina normal com a nomeação de diretores para mais de 20 cargos esvaziados com a faxina no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Valec e ministério.

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O atual ministro, Paulo Sérgio Passos, já admitiu que a crise afetou as ações da área. “É claro que a crise que afetou o Ministério dos Transportes e o Dnit e ela tem algum reflexo. Isso já é um assunto que venho tratando com a presidente e no curto prazo estaremos com estrutura recomposta para trabalhar em sua normalidade”, disse no final de julho.

Todas as licitações para obras de ferrovia sob responsabilidade da Valec continuam suspensas. O governo prorrogou ontem, por mais 30 dias, a suspensão de todos os procedimentos licitatórios de obras da estatal. A determinação atinge o andamento da Ferrovia Transcontinental, da Ferrovia de Integração Centro-Oeste e da Ferrovia Norte Sul.

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Além da tentativa no corte de gastos do governo, a agenda negativa que domina a Esplanada é outro motivo para a baixa execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nos seis primeiros meses do governo Dilma. Entre janeiro e junho de 2011, foram executados R$ 86,4 bilhões, enquanto entre abril e outubro de 2010, data do último balanço apresentado, foram executados R$ 95,7 bilhões. A diferença é de 10,8%.

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