Acusada de disseminar fake news criminosa, Damares mira presidência do Senado em 2023

Figura controversa e fervorosa defensora de Bolsonaro, Damares por vezes já foi alvo do TSE por divulgar notícias falsas contra adversários políticos

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


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Sputnik - Eleita senadora pelo Distrito Federal, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), pretende disputar a presidência do Senado na próxima legislatura, em 2023, substituindo Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no posto.

Com apoio de Jair Bolsonaro (PL), ela vai disputar o posto com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (Republicanos), segundo noticiou o G1. Tereza Cristina também foi eleita senadora, pelo Mato Grosso do Sul, e tem os apoios do centrão e da bancada ruralista.

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Ambas já foram cotadas como vices na chapa de Bolsonaro para a disputa presidencial deste ano. Porém Bolsonaro optou por outro nome da ala militar para substituir Hamilton Mourão e anunciou como vice o general Walter Braga Netto.

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Figura controversa e fervorosa defensora de Bolsonaro, Damares por vezes já foi alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por divulgar notícias falsas contra adversários políticos. Ela também é conhecida por dar declarações controversas e infundadas. Em fevereiro de 2020, durante uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, ela disse que há no Brasil "desrespeito à fé cristã" durante o Carnaval. Em maio de 2020, no início da pandemia, ela disse que poucos moradores de rua pegavam COVID-19 porque "ninguém pega na mão deles". Em agosto de 2020, ela enviou assessores ao Espírito Santo para visitar uma menina grávida de 10 anos, vítima de estupro, e convencer a família da criança a não dar seguimento ao processo de aborto.

No último sábado (8), em um culto da igreja Assembleia de Deus em Goiânia (GO), Damares afirmou que crianças do arquipélago de Marajó (PA) são traficadas para o exterior para serem mutiladas e exploradas sexualmente. Ela disse ainda que "explodiu o número de estupros de recém-nascidos" e que no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) há imagens de crianças de 8 anos sendo estupradas. A ministra, no entanto, não apresentou provas de suas declarações.

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Na última segunda-feira (10), o Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício ao MMFDH solicitando à pasta a apresentação de provas referentes às declarações da ex-ministra.

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