'Acoplar impressora em urna é abrir porta para fraude', diz ex-ministro do TSE

De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, Henrique Neves da Silva, ex-ministro do TSE, "a intolerância em relação ao sistema de votação atual parece ser mais um sentimento do que uma real necessidade técnico-científica"

Jurista Henrique Neves da Silva
Jurista Henrique Neves da Silva (Foto: Reprodução (Youtube))


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247 - O jurista e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, Henrique Neves da Silva, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), avalia ser "muito difícil" rebater alegações "genéricas e desprovidas de provas materiais e objetivas". Ele fez referência às tentativas de desqualificação do sistema de votação por Jair Bolsonaro.

"A intolerância em relação ao sistema de votação atual parece ser mais um sentimento do que uma real necessidade técnico-científica, principalmente porque não há relato de nenhuma fraude que tenha comprovadamente ocorrido nas últimas eleições", afirmou o jurista à coluna TAB, no portal Uol.

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O jurista criticou a ideia defendida por Bolsonaro de acoplar uma impressora a cada urna eletrônica em 2022. "Acoplar uma impressora significa abrir uma porta a mais na urna, o que reduz a segurança, porque qualquer porta permite a saída e a entrada de dados", comenta ele. "Seria ainda necessário planejar toda a logística e pessoal envolvido para armazenamento e segurança das urnas com os votos físicos."

Na última sexta-feira (23), Bolsonaro afirmou que o governo pretende incluir R$ 2 bilhões no orçamento com o objetivo de custear a compra de impressoras para urnas eletrônicas

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