48% dos brasileiros avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo, aponta nova pesquisa XP/Ipespe
Percentual dos que aprovam sua administração oscilou de 26% para 28%; levantamento também aponta que 52% concordam com flexibilização do isolamento social
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Divulgação XP/Ipespe - A rodada de junho da pesquisa XP Ipespe confirma a interrupção na deterioração da imagem do governo de Jair Bolsonaro, que ocorreu a partir da saída de Sérgio Moro, no final de abril, e se estendeu até o meio de maio. No levantamento atual, o grupo que considera a administração ruim ou péssima oscilou um ponto para menos, de 49% para 48%, e o que avalia o governo como ótimo ou bom oscilou dois pontos para mais, indo de 26% a 28%. É o segundo movimento seguido na mesma direção.
De maneira semelhante, houve oscilações positivas na expectativa para o restante do mandato (ótimo e bom passando de 27% para 29%, e ruim e péssimo indo de 48% para 46%), na percepção sobre a direção da política econômica (os que acham que está no caminho certo passaram de 27% para 29% e quem considera o caminho errado oscilou de 54% para 53%) e na avaliação da atuação do presidente Jair Bolsonaro para enfrentar a pandemia.
Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, de 9 a 11 de junho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Os entrevistados foram questionados sobre os protestos que ocorreram no último domingo: 83% tomaram conhecimento das manifestações contra o governo, e 68% souberam dos atos em apoio ao governo. Entre os que tomaram conhecimento, as manifestações contra Bolsonaro têm percepção de agir com mais violência: elas agem com violência ou muita violência para 47%, contra 37% que têm a mesma percepção em relação aos atos pró governo.
Coronavírus
Em relação ao momento da crise relacionada à pandemia, 31% dizem que o pior já passou (contra 22% em maio). São 52% os que concordam com a flexibilização do isolamento social que está sendo praticada, enquanto 44% discordam da reabertura.
Entre os entrevistados, 34% dizem que alguém no domicílio recebeu o auxílio emergencial pago pelo governo. A compra de alimentos e produtos para o abastecimento da casa é o principal destino dos recursos, apontado por 41%. Pagamento de contas (19%), dívidas (16%) e aluguel (8%) são as próximas na lista.
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