Raio UV não tira férias: confira os motivos para não descuidar da pele nas estações mais frias do ano
Incidência do melanoma não dá descanso no frio e requer cuidados para a prevenção do câncer de pele. De quebra, e saiba o que mais pode contribuir para os casos da doença.
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A chegada do inverno deixa triste os amantes daquele sol típico do verão, responsável por aquecer até o pensamento. As roupas caracterizadas por tecidos leves dão lugar aos agasalhos e às cobertas compostas por pesadas malhas. A mudança radical do vestuário, no entanto, não pode acontecer também com relação aos cuidados com a pele.
Mesmo na estação mais fria do ano, a ação dos raios ultravioleta é quase a mesma e as nuvens filtram de 10% a 15% da radiação. Eles não migram como os pássaros em busca de locais mais quentes em busca de férias!
Apesar de serem mais superficiais, os raios UVB causam queimaduras mesmo nos dias frios, enquanto os UVA provocam o fotoenvelhecimento. Os protetores solares nos protegem não do calor em si, mas sim dessas duas radiações - que causam mudanças na textura da pele, manchas, doenças cutâneas e o principal: são fatores de risco para desenvolvimento de câncer de pele.
Melanoma
Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma apresenta apenas 3% das neoplasias (quando o tumor se dá por crescimento do número de células) malignas do órgão.
Nem por isso ele deve ser negligenciado. Afinal, é o tipo mais agressivo da doença. Ele começa nas células chamadas melanócitos, responsáveis por produzir a melanina, pigmento que dá cor à derme. Trata-se do tipo mais grave em razão da alta chance de provocar metástase, que é a disseminação do câncer para outros órgãos.
O problema pode aparecer em qualquer parte do corpo na forma de manchas, pintas ou sinais e é mais comum em adultos brancos.
Genética
O risco de se contrair câncer de pele melanoma aumenta no caso de exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e na adolescência; exposição a câmaras de bronzeamento artificial; ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino; e ter história familiar ou pessoal da doença.
O último fator, por sinal, possui uma estatística interessante: aproximadamente um a cada dez casos de câncer de pele melanoma é causado por alterações genéticas. Mutações em alguns genes, como o CDKN2A, são associadas a esse maior risco de ter a doença, além de aumentar a possibilidade de desenvolvê-la mais cedo e mais de uma vez durante a vida.
Pessoas sem mutações no gene CDKN21 possuem 0,3% de chance de desenvolver melanoma. Com mutações, o risco alcança valores que vão de 50% a 90%, dependendo de outros fatores como características da pele e exposição solar.
Os cuidados recomendados para evitar o surgimento da doença passam por evitar a exposição excessiva ao sol; proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta (com uso de protetor solar e roupas cobrindo as partes expostas do corpo); prestar atenção a pintas, manchas e feridas de pele que não estão cicatrizando; consultar qualquer alteração na pele com um dermatologista e descobrir se na sua família há caso de câncer de pele melanoma ou mutações no gene CDKN2A.
Vale recordar que as chances de cura da doença são de mais de 90% em caso de detecção precoce. Mais um grande motivo para ficar de olho na predisposição genética contra o câncer de pele melanoma.
Mapeamento genético
Testes genéticos são capazes de detectar mutações em certos genes. E é exatamente o que se propõe o meuDNA com o meuDNA Premium, teste mais avançado do Brasil que pode ser feito em casa e sem necessidade de pedido médico. Ele possibilita saber se a pessoa e os familiares possuem alterações nos genes relacionados ao câncer de pele do tipo melanoma (além de câncer de mama e a outros tipos de câncer e condições hereditárias)
É possível se proteger com apenas uma amostra de saliva, necessária para a avaliação. Assim, é possível viver com mais saúde e tranquilidade tomando as medidas necessárias junto com o seu médico, que terá condição para recomendar exames e tratamentos preventivos de acordo com o caso.
À pessoa, estando em qualquer lugar do Brasil, basta coletar o DNA da bochecha com o kit oferecido, enviar a amostra de volta e os resultados podem ser acessados em até seis semanas. A tecnologia utilizada se chama Exoma, que lê por completo os genes da pessoa.
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