Processo de contratação de segurança privada para empresas

(Foto: Divulgação)


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Nos últimos anos, a demanda por serviços de segurança privada está crescendo de forma acelerada no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. A sensação de insegurança causada pela violência urbana tem motivado um número cada vez maior de empresas a recorrer à segurança privada para proteger o seu patrimônio e evitar danos e prejuízos financeiros.

Para suprir essa demanda crescente, uma parcela das companhias de segurança privada do país passou a adotar tecnologias de ponta, com o intuito de oferecer um serviço diferenciado. O grupo Visud Segurança, por exemplo, combina o controle fixo e móvel de um local com o monitoramento remoto para assegurar a proteção do negócio a todo momento.

Seguindo as últimas tendência desse mercado, as principais companhias de segurança privada também prestam serviços além da segurança, e fornecem apoio em todos os níveis de operação, incluindo portaria e recepção, com profissionais experientes e qualificados para a supervisão em campo. Essa integração entre os serviços fornecidos permite que a segurança da empresa esteja um passo à frente de possíveis ameaças, garantindo uma cada extra de proteção ao patrimônio empresarial.

Questões importantes para considerar ao escolher uma empresa de segurança


A segurança de uma empresa é um tópico importante e estratégico, que precisa ser considerado com atenção. Desse modo, observe abaixo as principais questões para analisar antes de definir qual companhia de segurança privada contratar.

1. Experiência

No mercado de segurança privada, o histórico e a experiência da companhia são quesitos essenciais antes de concluir a contratação. Se informar melhor sobre os trabalhos já realizados pela empresa, o tipo de serviço prestado e os valores cobrados, por exemplo, são informações importantes para entender melhor sobre o padrão de qualidade oferecido.

2. Certificações

Antes de escolher uma empresa de segurança privada, também é fundamental checar se a mesma está de acordo com a legislação vigente, e com uma situação financeira regular. Para isso, analise registros como CNPJ da matriz, Certidão Negativa de Falência e Concordata, Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas e Certidão de Regularidade do FGTS. Parte desses documentos pode ser checado online, de forma simples e prática.

3. Equipamentos

Ao pesquisar sobre uma companhia de segurança privada, outro ponto relevante são os equipamentos, veículos utilizados e a tecnologia do negócio, em geral, questões que influenciam diretamente nos serviços prestados.

4. Estrutura

A localização e a estrutura da empresa de segurança privada também devem ser analisadas antes de uma eventual contratação. Garantir que o local possui boas instalações e um centro de monitoramento eficiente são características essenciais, que atestam a sua confiabilidade e transparência.

5. Escala de serviços

Para comprovar o nível de confiança de um serviço de segurança privada, outra possibilidade é solicitar a planilha de custos da companhia, a qual exibe em detalhes os valores gastos com funcionários e impostos. Caso esses valores estejam abaixo da média do mercado, é preciso ligar um alerta, pois serviços de qualidade devem ter valores correspondentes com a realidade.

Legislação nacional acerca da segurança privada


As atividades relacionadas à segurança privada possuem uma legislação específica, abordada pela Lei 7102/83 e pela portaria 3233/2012, com fiscalização constante realizada pela Polícia Federal. Por essa razão, ao entrar em contato com uma empresa que atue nesse segmento, é fundamental questionar se a mesma possui um Alvará de Autorização, com publicação no Diário Oficial da União. Esse alvará conta com uma validade anual e é o que define se a empresa pode exercer esse serviço.

Outro documento necessário entre os prestadores de serviço da empresa é o Certificado Nacional de Vigilante (CNV), concedido aos profissionais que realizaram os devidos cursos regidos pela Polícia Federal e com validade de 2 anos.

Além disso, as empresas que oferecem serviços de segurança privada que atuam de forma armada também devem apresentar as respectivas autorizações da Polícia Federal. De acordo com a lei, somente vigilantes credenciados podem portar uma arma de fogo, e a mesma deve ser propriedade da companhia de segurança e estar registrada na Polícia Federal.

Exercer serviços na área de segurança privada em desacordo com a legislação vigente é algo considerado como segurança clandestina, e está sujeito a diferentes sanções legais.

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