Pólipo no útero: o que fazer?
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Os pólipos uterinos, também conhecidos como pólipos endometriais, são nódulos que se desenvolvem na camada interna do nosso útero, o endométrio.
É formado quando um tecido da parede interna cresce de modo mais acelerado.
A maior parte dos pólipos são benignos e, no caso dos pólipos uterinos, apenas 3 a 4% deles podem ser malignos, ou seja, se tornar um câncer.
Geralmente os pólipos que possuem mais de 1,5 cm e são encontrados em pacientes que possuem mais de 60 anos são os que têm maiores chances de sofrer malignização.
É importante ressaltar que esse diagnóstico é muito comum e geralmente é feito em consultas e exames de rotina, por isso o seguimento ginecológico é fundamental.
O tratamento pode variar desde o acompanhamento até a histeroscopia cirúrgica para remoção destes em ambiente hospitalar.
Então se surgiram algumas dúvidas como: O que é preciso fazer ao diagnóstico do pólipo uterino? Quais seus sintomas? Qual o tratamento?
Continue a sua leitura e venha descobrir com a gente tudo sobre o pólipo uterino.
Tudo sobre pólipos uterinos
Como vimos brevemente acima, os pólipos uterinos são nódulos formados pelo crescimento mais desordenado das células do revestimento uterino ou endométrio.
A grande maioria dos pólipos são benignos, no entanto, existe a possibilidade de malignização com o tempo.
Outra informação importante é que eles variam em relação ao tamanho, podendo ter alguns milímetros ou até mesmo centímetros.
Nos casos de pólipos grandes, é possível que eles se exteriorizem pelo colo do útero, sendo visível pelo exame especular ginecológico.
Podem ocorrer em mulheres em idade reprodutiva e após a menopausa.
Diagnóstico
Os pólipos uterinos geralmente são diagnosticados através da ecografia transvaginal (ultrassom transvaginal).
O diagnóstico de certeza, padrão ouro, é através da histeroscopia diagnóstica.
Este é um exame em que semelhante a uma endoscopia, observa-se por meio de uma câmera o interior do útero, podendo identificar alterações como pólipos ou miomas submucosos.
É importante lembrar que a histeroscopia diagnóstica pode ser realizada em clínicas e hospitais, mas a depender do caso não consegue tratar a causa, somente inspecionar a cavidade uterina e realizar pequenas biópsias.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes são:
· Período menstrual irregular com aumento do fluxo;
· Sangramento vaginal após a relação sexual ou até mesmo entre as menstruações;
· Sangramento após a menopausa;
· Intensificação das cólicas menstruais;
· Dificuldade para engravidar: a presença do pólipo na cavidade endometrial dificulta a implantação do embrião.
É importante ressaltar que esses sinais e sintomas são compartilhados com outras diversas patologias, sendo fundamental a investigação e diagnósticos diferenciais com o pólipo endometrial.
Tratamento
A maioria dos casos de pólipos uterinos são cirúrgicos, com a indicação da retirada do mesmo por meio da histeroscopia cirúrgica.
Alguns casos como - pólipos assintomáticos menores de 1cm, estenose cervical severa, presença de risco cirúrgico elevado – podem ser acompanhados com ultrassonografia transvaginal, por exemplo.
Vale ressaltar que o acompanhamento médico é fundamental para o tratamento mais assertivo para cada caso.
Como retirar o pólipo endometrial
O método padrão ouro no tratamento é a retirada do pólipo através da histeroscopia cirúrgica.
Essa técnica consiste na introdução de um aparelho contendo micro câmera bem fina dentro da cavidade do útero. Uma vez inserido, esse aparelho permite a ressecção do pólipo em alguns fragmentos e sua retirada completa.
Geralmente este é um procedimento realizado sob efeito de anestesia, no entanto, em alguns casos de pólipos pequenos, pode ser feito em laboratório com auxílio de uma pequena tesoura e pinça, levando cerca de 5 a 30 minutos.
O processo geralmente causa um certo desconforto e cólicas no decorrer do procedimento.
Por isso converse com seu médico para entender seu caso e avaliar o melhor tratamento, seja por histeroscopia cirúrgica ou diagnóstica com biópsia.
Em alguns casos, o pólipo pode se exteriorizar pelo canal uterino de forma que seja identificado pelo ginecologista durante o exame ginecológico.
No entanto, mesmo nesses casos, não é recomendada a torção do pólipo em consultório, uma vez que existe a possibilidade da base do pólipo permanecer, causando sangramento e novo crescimento.
Conclusão
É possível concluir que os pólipos endometriais são patologias comuns e benignas que surgem no interior do útero.
Grande parte dos pólipos são assintomáticos, sendo assim importante manter o acompanhamento ginecológico em dia, a fim de auxiliar em um diagnóstico precoce.
Seu tratamento, na grande maioria dos casos, é cirúrgico, consistindo na retirada do pólipo por histeroscopia cirúrgica, técnica minimamente invasiva, em que não são necessários cortes no abdome.
Se ficou com alguma dúvida, não deixe de nos enviar! Até a próxima!
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