O VPN se tornou essencial para jornalistas e ativistas
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Já é de domínio público o fato de que o Brasil é um dos países com piores índices de liberdade de imprensa. Também é conhecido o fato de que a situação piorou consideravelmente ao longo dos últimos anos, com o assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira sendo um marco de como o Brasil costuma tratar seus ativistas e jornalistas mais audaciosos. Mais do que nunca, estas atividades têm trazidos grandes riscos a quem ousa praticá-las.
Ao contrário do que muitos pensam, não é só nas ruas e no mundo real que mora o perigo... na internet, ativistas e jornalistas devem ser cautelosos a fim de proteger sua identidade e seus dados pessoais de organizações ou indivíduos que têm seus interesses feridos por sua atividade.
Neste texto, falaremos sobre como o VPN se tornou essencial para poder exercer sua profissão de jornalista ou lutar pela causa em que você acredita sem vulnerabilidades de segurança ou privacidade.
O que é um VPN?
Se você nem sequer sabe o que é um VPN, relaxa, é muito simples de entender. VPN é uma sigla em inglês para Virtual Private Network, o que traduzido significa Rede Privada Virtual. Um VPN nada mais é do que uma forma de você se conectar à internet tendo uma rede privada como intermediária. Ou seja, ao invés de você se conectar diretamente do seu endereço virtual (o que chamamos de IP – internet protocol ou protocolo de internet), você utiliza um outro endereço que serve como uma máscara para o seu computador.
Para usar um VPN que satisfaça suas necessidades, basta recorrer a uma das renomadas empresas de segurança digital que oferecem este tipo de serviço. Recomendamos o líder de mercado, o Surfshark. Basta clicar em “Baixar Surfshark VPN” no site, e experimentar seu serviço.
Como o VPN ajuda ativistas e jornalistas?
Hoje em dia, não é necessário sair à rua para que sua voz seja ouvida. E independentemente de qual corrente política ou ideológica seja a preferida, os ativistas políticos se deparam sempre com um grande problema ao expor sua insatisfação ou reivindicação na internet: a questão da falta de anonimato online.
Todos os sites de redes sociais como o Twitter, Instagram, Facebook, assim como muitos fóruns públicos (como o Reddit, por exemplo) possibilitaram que pessoas com pontos de vista semelhantes se reunissem e compartilhassem suas crenças. Além disso, as redes sociais também podem atuar como uma plataforma de mudança, pois as pessoas compartilham suas opiniões umas com as outras e formam um consenso através do discurso.
A questão é que seu endereço IP pode entregar não apenas a cidade ou o estado onde você mora, mas a localização praticamente exata da sua casa! Um VPN protege sua confidencialidade.
O VPN protege sua identidade
Em sua essência, o que uma VPN faz é encaminhar seu tráfego através de um servidor remoto. Isto significa duas coisas:
· O servidor que você está contatando (um fórum, por exemplo) não pode ver seu endereço IP real. Ao invés disso, ele vê o endereço IP do servidor VPN
· Seu provedor de Internet (ISP) não sabe o que você está realmente fazendo on-line. Eles só podem saber que você está se conectando a um servidor VPN, nada além disso
Assim, ao utilizar um VPN, você está se protegendo da vigilância de qualquer tipo, além de garantir que nenhum serviço on-line que você esteja utilizando saiba realmente quem ou onde você está.
Um pilar de resistência à censura online
O ativismo político é encontrado com maior destaque em países onde reinam governos totalitários. Muitos desses países, como os países onde impera o extremismo religioso, censuram a internet bloqueando sites que não se alinham com suas opiniões.
Uma atividade política eficaz requer informação e acesso a vários recursos on-line. Os VPNs são algumas das ferramentas mais eficazes para contornar as medidas de censura.
Também são uma ótima forma de os jornalistas conseguirem investigar o que desejam sobre um determinado país, emulando que estão acessando a internet a partir deste local, e podendo obter resultados de busca no Google originais daquele país, por exemplo.
Como será o cenário daqui em diante?
Como vemos, autoridades e grupos rivais exploram constantemente o poder das tecnologias de coleta de dados para lutar contra as ações dos ativistas. Ao mesmo tempo, a necessidade destes grupos de se envolverem com um público mais amplo torna difícil que os ativistas estejam completamente fora de risco. Aprender a lidar com as implicações de viver em uma sociedade digital é, portanto, uma grande parte do jogo para aqueles que decidem se colocar na linha de frente.
É por isso que a maioria dos ativistas e jornalistas hoje defende que é preciso que haja muito mais responsabilidade e transparência. Organizações de direitos digitais, juntamente com o trabalho de jornalistas independentes e grandes grupos da imprensa devem ajudar a impulsionar mudanças nas políticas digitais e regulamentos legais de privacidade de dados em todo o mundo, em particular no Brasil, de forma que as atrocidades e ataques à imprensa e ao ativismo fiquem no passado.
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