FIDC: o novo protagonista da renda fixa; veja por que investir



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Por causa da crise, da política e das grandes variações do mercado por inúmeros motivos, a renda fixa voltou a ganhar protagonismo na carteira dos investidores, principalmente dos pequenos e médios. Por isso, as buscas para diversificar os aportes dentro do segmento e conseguir rendimentos mais altos, estão crescendo cada vez mais.

Para aqueles que visam retornos mais robustos, devem ficar atentos a um fundo ainda pouco conhecido pelo brasileiro: o FIDC ou Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Ele investe cerca de 50% do seu patrimônio em títulos de créditos de contas a receber de alguma empresa. 

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FIDC: o novo protagonista da renda fixa; veja por que investir

Como funciona o FIDC

Para poder investir seu dinheiro em qualquer fundo ou outro título de renda fixa e variável, é necessário entender melhor como cada um deles funciona. Basicamente, esse tipo de fundo de investimentos existe da seguinte maneira: muitas companhias oferecem produtos e serviços dentro de um prazo mais longo, porém elas precisam manter o caixa até receberem o pagamento em seu valor total, seja por meio de cheques, parcelas do cartão de crédito ou aluguéis.

Para conseguir se manter, a empresa negocia os direitos a receber - também chamados de direitos creditórios - que são vendidos para investidores em troca da marca obter os valores parcelados ou em aberto antecipadamente. Dessa forma, quando o pagamento total for efetivado, o valor não irá para a empresa, mas sim para o investidor. 

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Proteção contra calotes 

Como todos os produtos de crédito do mercado existe o risco do calote da dívida. Por isso, para proteger o investidor, os FIDCs costumam oferecer cotas com diferentes riscos e rentabilidades. Existem três tipos de cotas: a sênior, que são as mais seguras e menos rentáveis; as de mezanino que, por sua vez, oferecem risco e retorno intermediário e as subordinadas, que são as mais arriscadas e mais rentáveis também. 

De acordo com sites de finanças, outro ponto muito positivo dos FIDCs é o fato de o risco ser classificado por agências de rating, o que consequentemente proporciona uma maior segurança para o investidor. Esse também é um bom motivo para trazer novas pessoas que estejam dispostas a investir em um tipo de fundo como esse, é uma forma de garantia que deixa o público mais disposto a correr o risco.

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Quem pode investir em FIDC?

Para os especialistas do mercado, o fator que impede o crescimento ainda mais acelerado do FIDC no Brasil, é que eles são acessíveis apenas a investidores qualificados, ou seja, é necessário ter, pelo menos, 1 milhão de reais em aplicações financeiras.  Após 20 anos de aprovação no Brasil pela CVM, esse fundo pode estar mais perto de chegar ao pequeno investidor. 

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