Como os jogos online mudarão nos próximos dez anos?
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
O futuro pertence a Deus e, certamente, um dos seus mecanismos prediletos é a tecnologia. Os jogos online, por exemplo, como serão em dez anos? Que surpresas encontraremos em apostas online quantos projetos estão em desenvolvimento neste exato momento. O debate está posto nunca antes. Se as projeções foram feitas em décadas, séculos, hoje, as expectativas são para amanhã. A revolução tecnológica acontece bem debaixo de nossas janelas, da noite para o dia. Basta que um projetista imagine alguma coisa para dali a uns instantes tornar-se realidade. Quem jogou Pac Man lá nos anos 1980, sabe muito bem do que estamos falando.
A imaginação é a grande propulsora da tecnologia, tudo é antes produto do cérebro de pessoas privilegiadas. Desenvolver jogos online é um desafio vencido diariamente. Prevê-los não é coisa para meros mortais, mas sonhá-los é perfeitamente possível. As tendências estão por aí, e aí sim podemos antever alguns padrões e pontos que farão parte deste universo mágico dos games.
As evoluções ocorrem em simultâneo. Se no mercado de apostas observamos movimentações no sentido de como apostar pelo celular ou em qualquer outra plataforma adequada, o mesmo se observa no mercado dos jogos online. Os desenvolvedores sabem que há momentos de adaptação de ambos os lados, pois dependem do ponto de vista comercial. Por outro lado, a indústria dos games está muito atenta às exigências dos jogadores. O desenvolvimento de uma nova tecnologia, como dito, acontece primeiro no desejo de alguém.
Os conceitos são os elementos que mais se alteram. Não que sejam substituídos ou desprezados, ao contrário, sofrem verdadeiras revoluções. A interatividade e a necessidade de elevar o nível de experiência do jogador faz com que, cada vez mais, os novos grandes lançamentos sejam acompanhados por jogos na primeira pessoa, em realidade virtual ou com componentes em 3D, dando a sensação de que personagens e símbolos do jogo estejam bem à sua frente, ou nas costas, enfim, por todos os lados. Ainda outro dia, vi um amigo ser nocauteado por um oponente que só existia no seu mundo virtual, bem no meio da sala.
Lançamentos como “The Last of Us”, um sucesso estrondoso colocado no mercado recentemente, demonstra que o jogador quer, cada vez mais, fazer parte da ação, podendo até se apresentar como uma personagem participativa. A realidade, certamente, mais e mais se confundirá com os elementos ficcionais. E por falar em ficção, sugiro a leitura de Júlio Verne para melhor compreender como a ficção se instaura, a um tempo, à realidade. Mas voltando aos jogos, em dez anos talvez estejamos jogando em órbita ou, pelo menos, em dimensões adaptáveis às exigências do jogo.De fato, não são somente nos gráficos, construção de jogo, personagens, missões ou até mesmo tecnologias que promovam uma maior jogabilidade, a realidade é que a exigência dos novos jogadores deverá também passar muito mais pela necessidade de não investir em um determinado jogo, sabendo que esse dinheiro não será recuperado. Muito em breve, conceitos como metaverso - conceito popularizado pelo autor Neal Stephenson em seu livro de ficção científica ‘Snow Crash’, de 1992, que trata de mundos virtuais que replicam a realidade, com foco na conexão social, uma proposição ousada que visa dissolver as barreiras entre o mundo físico e o virtual - e NFTs - sigla em inglês para “tokens não fungíveis”. Trata-se de um novo formato para ativos digitais que já atraem muitos investidores. Um token consiste na representação digital de um ativo, dentro do mundo das criptomoedas -, dentro dos próprios jogos online, podem ser exigências para os próximos anos. O objetivo é que, em vez de estar apenas pagando para o jogo o valor de uma “skin”, possa deter, dentro da rede, essa “skin”, mas em NFT. A vantagem aqui é que o jogador poderá vender essa “skin” dentro do mercado que for criado no próprio jogo. Ou seja, em vez de somente investir dinheiro no jogo, ainda poderá ter a chance de conseguir lucrar com essa compra e venda, caso tenha feito boas opções e consiga dominar por completo o jogo e sua própria comunidade.
Finalmente, os jogos em nuvem - “Cloud Gaming” - oferecerão aos usuários a capacidade de jogar videogames transmitidos de servidores distantes de empresas de tecnologia. Em teoria, esse formato torna o hardware local do jogador menos relevante, com a possibilidade de transmitir games independentemente de seu dispositivo. Assim, como os jogos na nuvem são tipicamente apresentados como um serviço de assinatura, a ideia é que os jogadores deixem a ideia de, necessariamente, possuir mídia física e migrar para uma de aluguel de conteúdo digital.
Dez anos me parece muito tempo para o futuro chegar.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247