Como conseguir empréstimo com celular como garantia
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Nesta modalidade, o contratante tem acesso a crédito de até R$ 2.500 e a solicitação pode ser feita pela internet.
O cenário econômico tem desafiado os brasileiros a manterem as contas em dia. Em paralelo à redução da renda e do poder de compra das famílias, o aumento da taxa básica de juros Selic dificulta o acesso ao crédito. No entanto, o mercado oferece alternativas para essa realidade. Saber como elas funcionam é o primeiro passo para tomar decisões assertivas.
Uma das opções oferecidas aos consumidores é o empréstimo com garantia de celular. Por meio da modalidade, o contratante tem acesso a valores até R$ 2.500. A solicitação pode ser feita pela Internet e o processo é menos burocrático – e, por isso, mais rápido – em comparação com outras linhas de crédito.
Para contratar essa modalidade de empréstimo, além de um aparelho celular Android que é oferecido como garantia, o contratante deve ter 18 anos ou mais e comprovar a renda para o pagamento das parcelas, que pode ocorrer em até 12 vezes.
Caso não haja o cumprimento da quitação das parcelas em dia, o celular usado como garantia é bloqueado e fica travado para o uso, sendo possível realizar apenas chamadas emergenciais. O desbloqueio do aparelho é feito automaticamente após o pagamento da fatura em aberto.
O Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, que engloba a taxa de juros e as demais despesas da operação, varia de acordo com a instituição. Por isso, o Banco Central (BC) destaca a importância de pesquisar as opções disponíveis no mercado e analisar as condições oferecidas antes de assinar o contrato.
Orientação
O empréstimo pessoal on-line oferece vantagens, como a praticidade e a facilidade para a contratação. Além disso, as modalidades que têm um bem como garantia costumam ter parcelas mais baratas do que aquelas que não contam com essa alternativa.
Mas outros aspectos também devem ser considerados antes de decidir pela tomada de crédito. A orientação da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) é avaliar a atual realidade financeira.
De acordo com a Abefin, a situação ideal é aquela em que a pessoa consegue manter as contas em dia, poupar e ter uma reserva de emergência para eventualidades. No entanto, esta não é a realidade para muitos brasileiros. Segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 70,9% das famílias brasileiras estão endividadas, sendo que 25,2% delas, em situação de inadimplência.
Na avaliação da Abefin, recorrer ao empréstimo com taxas mais acessíveis para quitar dívidas como o cartão de crédito e o cheque especial – que têm juros mais altos – pode ser uma alternativa para aliviar a situação financeira das famílias.
Alerta
O BC alerta, ainda, sobre a necessidade de confirmar se a instituição financeira que oferece o empréstimo está autorizada a funcionar. Isso pode ser feito acessando o site da autoridade monetária. A confirmação contribui para evitar cair em golpes.
Outro cuidado necessário é não fazer depósito prévio para a instituição. O BC informa que não deve ser exigido pagamento para a liberação de empréstimo ou financiamento. Esse tipo de solicitação também indica a prática de golpe.
Segundo o BC, as linhas de crédito existentes são o empréstimo pessoal sem garantia, que exige documentos pessoais e oferece taxas de juros mais altos; o empréstimo pessoal com garantia, que solicita algum bem como contrapartida e, por isso, oferece juros mais baixos; o empréstimo consignado, descontado direto na folha de pagamento ou no benefício previdenciário; o cartão de crédito e o cheque especial, possuindo ambos as maiores taxas de juros praticadas no mercado.
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