Como a seleção brasileira pode voltar a ter a mesma importância de anos atrás?

(Foto: Unsplash)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Não é segredo que os jogos da seleção brasileira não são mais um evento que eram há alguns anos. Reclamar dos jogadores e dos técnicos não é uma exclusividade da atual geração e até futuros campeões do mundo saíram do Brasil sob vaias e desconfiança antes de conquistar a Copa.

Mas por que parece que a seleção atual é completamente desconectada de seus torcedores? Seria normal se isso acontecesse por causa de baixo nível técnico, mas isso não é verdade. Tanto que em plataformas de apostas e sites especializados sobre o assunto – como o https://academiadeapostas.com/- o Brasil é o favorito para a conquista da Copa do Catar. 

continua após o anúncio

Na Academia de Apostas é possível conferir conteúdo especializado sobre apostas, sobre quais são as melhores plataformas, bons bônus de boas-vindas e até guias sobre as competições e que palpites ficar de olho.

O desempenho da seleção depois da derrota para a Bélgica na Copa da Rússia é bom. O time voou nas eliminatórias, venceu a Copa América de 2019 sem Neymar, seu principal jogador, que estava lesionado. A Copa América de 2021 terminou em amarga derrota no Maracanã para a Argentina, mas é preciso relevar pelo cenário completamente atípico de um estádio praticamente sem alma e pulso.

continua após o anúncio

Entretanto, para as apostas Copa do Mundo parece até que os estrangeiros confiam mais no Brasil que os brasileiros. Como explicar isso?

Seleção Internacional Brasileira

A exportação de nossos craques é um processo de longa data, mas ainda é impressionante pensar como nossos jogadores pouco ficam aqui. Na nossa última conquista, em 2002, 13 dos 23 convocados jogavam em clubes brasileiros. No tetra, em 1994, eram 11 dos 22.

continua após o anúncio

Mas nessas conquistas as estrelas e a grande maioria dos titulares já brilhavam em clubes do exterior. Só que mesmo assim a diferença para 2018 é gritante: apenas 3 dos 23 jogavam no Brasil e dois deles no Corinthians, time que Tite dirigia um ano antes da Copa.

Para 2022 o número pode ser ainda menor. Entre os garantidos, só o goleiro Weverton do Palmeirasparece ter carimbado seu passaporte. Dificilmente mais de três jogadores de times brasileiros devem ser chamados. Isso, sem dúvidas, afasta o torcedor da seleção.

continua após o anúncio

Visitas a estádios brasileiros

A situação do Brasil jogando no Brasil já foi mais absurda, com amistosos sendo realizados em todos os lugares do mundo – especialmente o Emirates Stadium em Londres – e não nos estádios daqui.

Após a Copa do Mundo de 2014 a seleção voltou a se apresentar mais em território nacional, graças também às eliminatórias. Mas o clima nas arenas diz tudo: os ingressos proibitivos não são para o público do país e sim para distribuição de ingressos para patrocinadores. Afinal, quando o ingresso mais barato é de 80 reais no Maracanã, um estádio que foi feito para caber multidões, em um cenário de economia em baixa e enormes dificuldades financeiras, isso é significativo. 

continua após o anúncio

Uma camisa oficial não sai por menos de 200 reais, com a versão usada pelos jogadores custando mais de 300.

A CBF

Não é preciso apresentar a CBF a nenhum brasileiro porque absolutamente nenhum brasileiro está contente com a atuação da Confederação Brasileira de Futebol. A seleção é a galinha dos ovos de ouro, só que esses ovos não são oferecidos para consumo do público que deveria aproveitá-los.

continua após o anúncio

Pouco interessa para a entidade que a seleção esteja se distanciando de seu povo e que turistas, estrangeiros e curiosos não vão segurar a bronca depois de um 7 a 1 ou do milésimo desrespeito.

Por si só a seleção brasileira tem um peso enorme e conseguirá patrocinadores, grandes públicos e interesse. Não é preciso cobrar ingressos estratosféricos e blindar os jogadores. É preciso investir em novas formas de fazer o futebol em campo representar a história do esporte no país – inclusive, se necessário, investindo em um treinador estrangeiro que valorize isso, enquanto os nossos não parecem fazer isso – e fortalecendo os clubes para que nossos astros fiquem pelo menos mais tempo no país e criem conexões com os torcedores.

continua após o anúncio

Não é difícil fazer isso. Ainda mais para uma instituição que tem 873 milhões de reais no banco no fim de 2020 e uma receita de 902 milhões em 2019, ano anterior à pandemia, como informa a coluna de Rodrigo Mattos no UOL.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247