As últimas notícias sobre a regulamentação de criptomoedas na América do Sul
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Nos últimos anos, o mercado financeiro brasileiro e da América do Sul tem experimentado diversas mudanças e o surgimento de novos mercados, como os NFTs e a negociação de criptomoedas. Esses novos mercados trazem consigo novos empregos e oportunidades para os moradores do continente. Além de claro, a possibilidade de novas fontes de rendas.
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Quando a criptomoedas, essa tem ganhado noticiário econômico de diversos países do mundo, inclusive os da América do Sul. No Brasil, por exemplo. As criptomoedas estão entre os ativos financeiros mais buscados por novos e tradicionais investidores. O principal motivo é a supervalorização desse ativo nos últimos meses. Na casa dos três dígitos.
Investir em criptomoedas é um risco alto
Se você também está pensando em começar a investir em criptomoedas, como Bitcoin, é importante saber que esses ativos ainda contam com um risco mais alto que outros ativos, como ações e moedas. Isso porque, as criptomoedas são transacionadas entre pessoas sem que haja uma regulação específica sobre o modelo de transação.
Claro que a ausência de regulamentação faz parte da natureza das criptomoedas, que surgiram como uma alternativa às moedas nacionais. Além disso, a valorização crescente desses ativos criptografados, leva muito em consideração a privacidade. Criptomoedas não são rastreáveis. Apenas os proprietários sabem onde estão suas criptomoedas.
Então, por que a preocupação de parte do mercado com a regularização dessas moedas? Se elas forem reguladas pelos países e governos, o seu valor de mercado não caíra? Sim e não. Sim porque é bem possível que alguns investidores que buscam privacidade podem acabar deixando de lado o investimento em criptomoedas. Não porque regulamentação é sinônimo de segurança.
Por que regular as criptomoedas?
Um mercado que tem movimentado bilhões de dólares todos os anos é um grande filão de interesse para grande corporações e pessoas de todo tipo. Nesse mar de gente que chega ao mundo das criptomoedas para fazer negócios, algumas podem estar agindo de má-fé. Uma forma de atuação fraudulenta muito comum no meio é criar empresas laranjas.
Essas empresas anunciam ofertas de bitcoin a preços baixos, muito atrativo para quem está começando a investir agora. Com essas ofertas, um número grande de pessoas invade os sites e redes dessas empresas para comprar suas moedas criptografadas. Porém, elas não sabem que a empresa na verdade está roubando os dados de cada visitante.
Por isso é cada vez mais comum o número de investidores que estão tendo suas contas de criptomoedas hackeadas. Apesar do blockchain ser uma tecnologia extremamente avançada, quando o hacker descobre a senha usada pelo investidor, fica fácil roubar as criptomoedas e transferi-las para uma conta escondida. Como as criptomoedas não são rastreáveis, é impossível investigar para onde foram os valores roubados.
EUA E China estão discutindo como regular as criptomoedas
Nesse exato momento, parlamentares dos Estados Unidos e políticos dirigentes da China estão discutindo como regulamentar o mercado de criptomoedas. Nos Estados Unidos, talvez um dos principais centros de negociação de criptomoedas em todo o mundo, foi implementado um conjunto de leis no ano de 2021, visando regular o setor.
A China, que se tornou nos últimos anos um dos centros de mineração de Bitcoin, mudou sua forma de lidar com as criptomoedas. Os políticos do país viam nas moedas digitais um grande desafio para economia chinesa, que está em franca disputa com os americanos, e decidiram agir.
Após anunciar que vai lançar a própria moeda digital – o renminbi –, o governo central da China proibiu a mineração e negociação de qualquer outra criptomoeda que não a governamental. Nos últimos dois anos, o país que concentrava mais da metade da mineração de criptomoedas do mundo, zerou as atividades relativas a criptomoedas no território.
El Salvador, o país da Bitcoin
Antes de chegar aos países da América do Sul, precisamos passar pela América Central. Salvador, um dos países que compõem a estreita faixa de terra entre América do Norte e América do Sul, decidiram inovar no ano passado. No dia 7 de setembro, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo a considerar a bitcoin como moeda oficial.
Desde então, uma avalanche de investidores e entusiastas da bitcoin está indo em direção ao país. Atualmente, os pagamentos de impostos podem ser feitos com bitcoin, compras em mercados, assim como qualquer transação dentro do país caribenho. Há ainda um plano de construir uma cidade com títulos lastreados em bitcoins emitidos pelo governo.
Na América do Sul, apenas o Brasil discute o tema
Passando a linha do equador no sentido sul do globo, notamos que apenas o Brasil está discutindo em seu parlamento a regulamentação das criptomoedas, entre elas, a Bitcoin. Argentina, Uruguai e outros países debatem em canais públicos sobre a necessidade ou não de regulamentação, porém, nada chegou às instituições oficiais de governo.
Enquanto isso, o representante do Banco Central do Brasil já declarou publicamente que tem interesse em regulamentar os ativos criptografados. Em conversas com a Comissão de Valores Mobiliários, que comanda a Bolsa de Valores no Brasil, os órgãos que comandam a economia estão pensando em novas formas de abordar a questão das criptomoedas em solo nacional.
Além disso, há algumas iniciativas no Congresso Nacional visando discutir o tema, assim como estabelecer prazos para que os representantes políticos criem regras para o mercado de criptomoedas brasileiro. Porém, as discussões ainda são incipientes e uma resolução pode demorar anos para sair.
Atualmente, o comércio de bitcoins acontece em todas as partes do Brasil e da América do Sul, mesmo sem regulamentação. Com apoio do setor privado, diversos investidores estão angariando fundos em criptomoedas e criando modelos de negócio baseados em blockchain. Cabe esperar para saber se a ausência de regulamentação na região será um problema ou uma solução.
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