A história de Diego Tardelli

(Foto: Instagram @tardelli9)


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Jogar algumas temporadas, de maneira esporádica, em alto nível, não é necessariamente algo fácil no futebol brasileiro. Alguns dos jogadores que conseguem fazer isso, seja por um ou dois clubes, no entanto, acabam ficando marcados na memória do torcedor. E um dos atletas que se encaixa perfeitamente nessa descrição é o atacante Diego Tardelli. 

Diego Tardelli começou a sua carreira como jogador de futebol no início dos anos 2000. Ele fez as categorias de base em dois clubes: SER Bangú e Santos. A sua primeira equipe enquanto profissional, no entanto, foi o São Paulo. E foi justamente lá onde ele começou a ascender e despertar holofotes.

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A primeira temporada de Tardelli no Tricolor Paulista não foi brilhante, mas também esteve longe de ser ruim. Em 2003, com apenas 18 anos de idade, o atacante marcou 13 gols em 30 jogos. O desempenho foi bom o suficiente para que, no ano seguinte, ele disputasse mais partidas: 38, mas com apenas 8 bolas na rede.

Em 2005, Tardelli foi Campeão Paulista jogando pelo São Paulo e assume a titularidade na equipe tricolor. Foram 47 jogos com o clube e 17 gols anotados. No entanto, o desempenho não foi o suficiente para que ele passasse a ser encarado como um nome de confiança na frente. E foi assim que, pela primeira vez, ele vai à Europa.

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As idas e vindas de Diego Tardelli na Europa

A relação de Diego Tardelli com o futebol europeu é uma questão complicada. O jogador não saiu do Brasil com status de estrela, promessa ou algo do tipo. Sendo assim, não foi jogar direto em uma grande equipe de futebol no exterior. O seu primeiro clube fora do Brasil foi o Real Bétis, da Espanha, onde jogou 17 jogos e marcou apenas um gol.

No Bétis, o atacante jogou sob empréstimo do São Paulo, em 2006. Naquele mesmo ano, ele retornou ao Brasil ao ser emprestado para outro clube: o São Caetano. No entanto, não consegue se destacar, joga sete jogos, marca um gol e, curiosamente, acaba voltando para a Europa - mas para um time maior, dessa vez: o PSV.

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No PSV, da Holanda, Diego Tardelli não passou nenhum vexame. A questão, novamente, é que o jogador não conseguiu imprimir um ritmo de jogo e nem emplacar a sua titularidade.Ainda assim, terminou o ano de 2007 como campeão da Eredivisie e com três gols marcados em sete jogos. 

Depois disso, o atacante volta para o São Paulo e é campeão do Campeonato Brasileiro. As mudanças, no entanto, começaram a ocorrer a partir daí, no ano de 2008.

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Do Flamengo à dinastia e identificação com o Galo

Em 2008, o Flamengo compra Diego Tardelli e o incorpora ao seu elenco principal. O jogador podia não estar no auge do seu desempenho, mas ainda assim era visto com bons olhos pelo clube. Não à toa, terminou a temporada com o maior número de partidas disputadas desde 2005, quando deixou o Tricolor Paulista pela primeira vez.

Com o Flamengo, Diego Tardelli fez 35 jogos, marcou seis gols e ainda conseguiu o título do Campeonato Carioca. Mas, ainda assim, parece que faltava algo para o jogador. Ele não exatamente cumpria as expectativas do torcedor e, por fim, acabou deixando o rubro-negro depois de apenas um ano.

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A queda, no entanto, acabou sendo para cima para o atacante. Isso porque Tardelli foi do Flamengo ao Galo e, em Minas Gerais, encontrou o auge do seu futebol. Por anos a fim, Diego Tardelli foi encarado como uma das peças mais importantes do Atlético Mineiro - e por lá, de certa forma, acabou se tornando ídolo.

A idolatria de Diego Tardelli no Galo

Depois de passagens não muito bem-sucedidas em diferentes clubes do Brasil e da Europa, Diego Tardelli finalmente dá certo. Nesse caso, inclusive, MUITO certo. Em 2009, em sua primeira temporada com o Atlético Mineiro, ele faz nada mais nada menos do que 39 gols em 55 partidas, de longe o melhor desempenho em números da sua carreira. 

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Agora, Tardelli não apenas conseguia imprimir um bom ritmo de partidas como titular como, também, era um verdadeiro matador no ataque. Não à toa, foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro daquele ano, eleito craque do Brasileirão na posição de atacante e recebendo a bola de prata na seleção do campeonato. 

Pelo Atlético Mineiro, Diego Tardelli realmente alcançou um outro patamar em sua carreira. Em seu segundo ano pelo Galo, disputou 49 jogos e marcou 24 gols - uma média ainda assim interessante. No entanto, mesmo com os bons números, em 2011, ele acaba sendo vendido para a Europa. 

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O atacante passa pelo futebol russo e do Catar em pouco menos de duas temporadas. Novamente, não consegue ser expressivo lá fora, em 2013, volta ao Galo. É então que ele, de fato, se torna “ídolo”.

De campeão pelo Galo ao fim da carreira

Diego Tardelli fez parte do elenco do Atlético Mineiro que foi campeão da Libertadores da América, título inédito para o clube, em 2013, e também da Copa do Brasil de 2014. Mesmo não tendo os maiores números de gols, ele era importante, decisivo e uma peça chave para o funcionamento da equipe.

Acontece que os dois melhores anos de Tardelli no Galo, em termos de títulos, foram também os seus “últimos” no clube. Em 2015, Tardelli é vendido para o futebol chinês, onde permanece por quatro temporadas. Em 2019 volta para o Brasil, passando por Grêmio, Atlético Mineiro e Santos - mas não rende o esperado.

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