Por: Helena Horton
Você consegue se imaginar tendo relações sexuais com um robô humanoide? Aparentemente, essa será a norma em poucas décadas. O futurologista britânico Ian Pearson divulgou, em parceria com a Bondara, uma das principais lojas de brinquedos sexuais do Reino Unido, um relatório no qual ele prediz o futuro do sexo.
Pearson assinala que brinquedos sexuais robóticos – vibradores – têm sido utilizados por cerca de um século, e que a realidade pornográfica virtual está prestes a se tornar tendência dominante.
Por isso, cabe a pergunta: O que realmente será tabu em matéria de sexo com robôs. A notícia, ao que parece, já conta com ativistas bem animados a respeito.
O futuro do sexo
No relatório, Ian Pearson escreve: “Até 2030, a maioria das pessoas praticará alguma forma de sexo virtual. Isso será tão corriqueiro quanto navegar nos sites pornográficos disponíveis nos dias de hoje”.
Segundo as previsões, até 2035 a maioria das pessoas será proprietária de brinquedos sexuais (toys) capazes de interagir com o sexo virtual. Mas já a partir de 2025, começaremos a ver formas de sexo robótico no mercado, consumidas inicialmente por pessoas de alta renda. Preve-se que em 20 anos o mercado do sexo com robôs e com brinquedos poderá ser três vezes maior do que é hoje, e sete vezes maior até 2050. Apenas no Reino Unido, brinquedos sexuais serão responsáveis por um mercado de mais de 1 bilhão de libras esterlinas.
Pearson assinala ainda que a tecnologia da Internet aumentada e a da realidade virtual permanecerão em desenvolvimento acelerado. Na Internet, atualmente, mais de um quarto das buscas estão relacionadas com a pornografia. O mercado vai crescer à medida que novas tecnologias para sexo se desenvolvam.
Mercado de toys cresce 6% ao ano
“A verdade, diz o pesquisador britânico, é que as pessoas estão constantemente à procura de novas maneiras para apimentar suas vidas sexuais. Isso é comprovado pelo fato de que o mercado de brinquedos sexuais tem crescido 6% a cada ano”.
Por que muitos ainda não se sentem à vontade em relação aos robôs sexuais? Ian Pearson acha que, como já aconteceu com a pornografia, uma vez que as pessoas se acostumam ela se torna corriqueira. “É cultural, diz ele. Quando esses robôs estiverem disponíveis no mercado, as pessoas deixarão de se assustar com eles”.
Essa crença é compartilhada pelo criador de robôs sexuais Matt McMullen, que assumiu como “o trabalho ao qual dedico a minha vida é criar coisas que possam estimular os seres humanos tanto emocional quanto fisicamente”.
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