O futuro é a nuvem

Cloud computing a ltima fronteira para o uso dos PCs (personal computers), que agora se transformam e passam a armazenar seus arquivos no exterior.



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De “pessoais”, entendidos como objetos de propriedade privada, os PCs passam a armazenar os seus próprios dados e conteúdos no exterior, em servidores controlados e geridos por mega-provedores. Segundo a Visiongain, empresa britânica de altos estudos em computação, isso pode gerar um mercado de valores da ordem de 30,6 bilhões de dólares!

Na prática, em vez de gerir os arquivos em seu próprio computador, com o cloud computing é possível conservar tudo numa máquina externa, e a primeira vantagem disso é que não será mais necessário possuir enormes discos rígidos.

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Um primeiro exemplo de cloud computing é o correio do Hotmail, ou do Google: não é necessário descarregar a correspondência com programa próprio (Thunderbird, Outlook ou Eudora). É colocado à disposição do usuário um enorme espaço que pode conter milhares de e-mails. A partir desse momento, é possível vê-los sempre, via Internet, a partir de qualquer terminal com o qual se possa estabelecer a conexão. Algumas empresas já deslocaram todos os seus documentos para a nuvem, para possibilitar o acesso à distância para todos os seus dependentes. Não mais importa, assim, se você mora no Brasil e está na China ou na Nova Zelândia: seus papéis pessoais ou os da sua empresa estarão a seu alcance num clicar de teclas.

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Uma comodidade, sem dúvida. Mas ela apresenta alguns problemas. A cloud é uma nuvem formada por uma série de servidores organizados e montados em todo o mundo. Quem assegura que esses servidores estarão sempre disponíveis? Em abril último, por exemplo, os servidores da Amazon (5 gigas para cada um deles, para carregar música, vídeos, fotos e documentos), entraram em colapso. Durante algumas horas os usuários não tiveram acesso ao seu próprio material arquivado. Enquanto se tratar de simples fotografias das últimas férias, tudo bem, é possível esperar. Mas se as nuvens realmente fincarem pé, como prometem, sobretudo no que diz respeito à Internet das coisas e dos objetos, ou seja, as conexões entre instrumentos que nem sequer prevêem a intervenção humana, o que aconteceria se os dados fossem relativos, por exemplo, à saúde de uma pessoa, ou o funcionamento de uma máquina, uma geladeira? Quem pode assegurar, por outro lado, que um cracker ou um governo não-democrático, não consiga invadir e ter acesso aos arquivos, e até mesmo a destruí-los?

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Para encontrar uma solução, a US National Science Foundation investiu 32 milhões de dólares num projeto intitulado Future Internet Architectures (Futuras Arquiteturas da Internet) - , http://www.nets-fia.net/ - do qual um dos principais interesses é o que foi chamado de “Nebula”, uma área dedicada ao cloud computing.

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Nebula é uma nuvem mais segura. Sua arquitetura é baseada numa série de pontos coligados a um backbone independente. Apesar disso, esses pontos continuam a proporcionar confiabilidade entre si, graças a uma série de algoritmos que estabelecem uma vias preferenciais entre um ponto e outro, e que podem estar conectados a uma Internet paralela. Na prática, é como por um pacote nas mãos de um entregador confiável, e indicar a ele um endereço de entrega bem preciso, em vez de indicar o entregador global.

Esse sistema poderia criar, no futuro próximo, uma nova Internet capaz de resolver uma série de problemas: ele seria mais seguro, mais flexível e poderia ser ampliado para novas aplicações, podendo ainda hospedar percursos independentes.

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Saiba mais: O site Infowester oferece um excelente e bastante completo artigo para explicar melhor o que é a cloud computing.

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