Cigarros eletrônicos. Fazem quase tanto mal quanto o tabaco comum
Fumar cigarros eletrônicos aumenta o risco de desenvolver patologias pulmonares crônicas, revela um estudo norte-americano. O E-cig pode ser tão prejudicial quanto o cigarro comum.
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Por: Equipe Oásis
O uso de cigarros eletrônicos (ou e-cig) aumenta o risco de surgimento de doenças pulmonares crônicas como a asma, bronquite, enfisema e outras moléstias obstrutivas. Esta é a conclusão indicada por uma pesquisa levada a cabo pela Universidade da Califórnia, em San Francisco, publicada pelo American Journal of Preventive Medicine. O estudo, o primeiro a estabelecer a relação entre cigarros eletrônicos e doenças respiratórias, está baseado numa amostragem bastante representativa da inteira população dos Estados Unidos e monitorou os hábitos de fumo e os diagnósticos de novas patologias pulmonares de mais de 32 mil norte-americanos.
Fumar ambos cigarros é ainda pior
Os estudiosos ressaltam além disso que o hábito hoje mais comum, o de fumar cigarros tanto eletrônicos quanto tradicionais é ainda mais danoso. “Os duplos fumantes correm duplos riscos: os do e-cig e os dos cigarros comuns”, explica Stanton Glantz, um dos autores da pesquisa. “Portanto, esse hábito é ainda pior do que fumar apenas tabaco tradicional”. Para os fumantes de cigarros eletrônicos, a relação de probabilidade de desenvolver doenças pulmonares crônicas é de 1,3, enquanto para os fumantes de tabaco tradicional a cifra sobe a 2,6. Para quem utiliza ambas as modalidades, os riscos são praticamente triplicados, com uma relação de probabilidade de 3,30.
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