A honestidade é um modo de vida. Ela nos faz economizar tempo e energia

Para aprender a ser honesto e sincero com os outros, é necessário primeiro aprender a ser honesto e sincero consigo mesmo. Ter uma ideia clara do se quer. Nada pode resultar em tanta harmonia como a prática da comunicação transparente, quando conseguimos abandonar as máscaras, as carapaças, as falsidades, os medos e as condescendências.



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Por: Equipe Oásis

A honestidade faz com que economizemos nosso tempo e, ao mesmo tempo, ela promove o saneamento das nossas relações com as outras pessoas. O uso adequado da honestidade e da integridade consigo mesmo – deixando bem claro o que se permite e o que não se permite, o que é certo e o que não é -, facilita a convivência e diminui a ocorrência de situações desconfortáveis e que nada têm de benéficas. Mas nem sempre é fácil demonstrar sinceridade e desenvolver a honestidade como modo de vida.

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O sábio chinês Confúcio disse que a pessoa que é sincera e que sempre fala a verdade já construiu o seu caminho para o céu. No entanto, falando com sinceridade, quase todos nós fomos educados para agirmos e nos comportarmos “corretamente” em todas as circunstâncias. Esse condicionamento resvala com facilidade para o terreno da hipocrisia e da mentira. Para manter essa atenção e respeito pelos outros, e também por medo de sermos rejeitados pelos outros, muitas vezes dizemos pequenas e grandes mentiras.

Dizemos sim ao convite para participar de uma festa com nossos colegas da empresa, mesmo não tendo a menor vontade de lá estar, para não parecer que estamos esnobando a companhia dos colegas. Mantemos amizades que já expiraram emocionalmente há muitos anos, por medo de machucar as outras pessoas. Apoiamos nosso parceiro em algumas das suas decisões, mesmo sabendo que elas não são corretas. E fazemos isso para não quebrar as expectativas e os sonhos de um ente querido.

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Diariamente, ocorrem muitas situações nas quais nos comportamos de modo um tanto mentiroso ou não completamente honestos. Mesmo que isso seja feito com boas intenções, a longo prazo tal comportamento pode dar lugar a situações que estão longe de serem benéficas. Ser sincero (mas sem cair na armadilha do sincericídio) deveria se tornar uma engrenagem recorrente em nosso próprio ser, de modo a construirmos uma realidade mais sadia para todos.

A coragem de ser honesto

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Nada pode resultar em tanta harmonia como a prática da comunicação transparente, quando conseguimos abandonar as máscaras, as carapaças, as falsidades, os medos e as condescendências. Existem aqueles que se vangloriam de ser sempre corretos e respeitosos, quando na realidade são verdadeiros especialistas na arte da hipocrisia, manifestando sentimentos, comportamentos e ideias contrárias aquilo que realmente sentem.

Numerosos são os que percorrem o mundo destituídos de coragem. Os que pensam uma coisa e dizem outra, os que percebem e sentem uma realidade concreta e acabam se comportando de forma inversa àquilo que perceberam e sentiram. Viver numa situação de grande desacordo em termos de pensamentos, desejos, ações e comunicação gera um grande desconforto e, a longo prazo, pode levar a situações de grande infelicidade.

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Vários estudos, tais como o que foi desenvolvido na Universidade do Sul da Dinamarca pelo Dr Stephen Rosenbaum, mostram isso claramente. A honestidade ser a norma na nossa sociedade. A sinceridade nos possibilita economizar custos de todos os tipos: emocionais, relacionais, profissionais, etc. Trata-se de um princípio de bem-estar para nós mesmos e para os outros. Mas como aplicar essa norma em nossas vidas, como começar a fazer bom uso dela? Aqui estão algumas chaves.

Começar sendo honesto consigo mesmo

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Existem vozes interiores que reforçam nossos temores (diga isso ao seu chefe, ao seu amigo, ao seu pai, caso contrário eles vão se zangar com você). Existem defesas capazes de erguer verdadeiras barricadas para nos impedir de dizer e de fazer tudo aquilo que realmente queremos. Todos esses universos psicológicos internos nos impedem não apenas de ser autênticos, mas também entravam o nosso crescimento. Sejamos claros: quem deseja ser sincero com os outros, deve primeiro ser sincero consigo mesmo. Isso exige uma prática permanente de diálogo interno sincero e corajoso, no qual podemos nos questionar a respeito daquilo que queremos e daquilo de que precisamos.

A mentira e a desonestidade nos tornam prisioneiros do sofrimento

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Ser honesto nos faz ganhar um tempo precioso. Evita, por exemplo, de consagrar tempo e esforços com pessoas, práticas e ações que não correspondem aos nossos reais desejos. Ou aos nossos valores. Se pudéssemos praticar uma honestidade verdadeira, ganharíamos a confiança de todos que nos cercam. Pois não existe nada mais benéfico que receber um comentário ou um conselho de alguém que, longe de querer ser condescendente ou de querer “fazer o bem”, ousa e consegue nos falar de coração aberto.

Além disso, devemos levar em conta um aspecto importante: A falta de sinceridade nos leva a fazer uso de mentiras que precisarão de outras mentiras, ainda maiores, para manter em pé esse castelo de cartas. O esforço psicológico para evitar o desabamento de tantas falsidades é simplesmente imenso. E rapidamente percebemos que essa prática não é nem útil, nem lógica, e menos ainda sadia. A honestidade é um ato de coragem que acarreta grandes vantagens. Pratique-a e a sua vida e o seu mundo mudarão!

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Por que as crianças mentem

Po Branson e Ashley Merryman, dois psicólogos especializados em educação infantil, ressaltam em seu livro “Educar hoje”, que as crianças com frequência mentem a seus pais por uma razão fundamental: elas preferem recorrer à mentira para deixar seus pais contentes, e dessa forma corresponder às expectativas que eles manifestam em relação aos filhos. As crianças pensam que, se disserem aos pais o que realmente sentem, poderão decepcioná-los.

De certo modo, começo desse modo a necessidade recorrente de não ser sempre completamente honesto. Temos medo de decepcionar os outros. Temos medo de não corresponder à imagem que os outros fazem de nós. Medo de gerar distanciamentos ou de perder relações. No entanto, deveríamos ser claros quanto a isso. Simplesmente porque, quando agimos de modo desonesto, traímos na verdade a nós mesmos.

Ser sincero pode provocar algum impacto ou surpreender. A longo prazo, no entanto, isso vale a pena. Ao faze-lo, criamos cenários mais sadios, mais felizes e mais significativos, compartilhando nossa vida com aqueles que realmente contam e significam algo para nós.

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