Zelensky planejou bombardear oleoduto que transporta petróleo russo para a Hungria, aponta Washington Post

Documentos foram vazados e colocam em xeque a posição do líder ucraniano

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: REUTERS)


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247 – Documentos de inteligência confidenciais dos Estados Unidos revelam que, nos bastidores, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky propôs bombardear um oleoduto que transporta petróleo russo para a Hungria, membro da OTAN, e almejar mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro das fronteiras russas. É o que aponta reportagem do Washington Post publicada neste domingo.

Esses documentos, que não haviam sido divulgados anteriormente, fazem parte de um vazamento mais amplo de segredos dos EUA divulgados na plataforma de mensagens Discord e obtidos pelo The Washington Post. "Eles revelam um líder com instintos agressivos que contrastam fortemente com sua imagem pública de estadista calmo e estoico diante do brutal ataque russo. As informações foram obtidas por meio de comunicações digitais interceptadas, oferecendo uma visão rara das deliberações de Zelensky em meio a bombardeios de mísseis russos, ataques à infraestrutura e crimes de guerra", aponta a reportagem.

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O Pentágono, onde os altos líderes militares dos EUA foram informados sobre os assuntos descritos nos documentos vazados, não contestou a autenticidade dos materiais.

Os documentos vazados revelam profundas preocupações sobre a trajetória da guerra e a capacidade de Kiev de lançar uma ofensiva bem-sucedida contra as forças russas. Em algumas situações, Zelensky é visto contendo as ambições de seus subordinados; em várias outras, é ele quem propõe ações militares arriscadas.

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Em uma reunião no final de janeiro, Zelensky sugeriu que a Ucrânia "realizasse ataques na Rússia" enquanto movia tropas terrestres ucranianas para o território inimigo a fim de "ocupar cidades fronteiriças russas não especificadas", segundo um documento rotulado como "top secret". O objetivo seria "dar a Kiev vantagem nas negociações com Moscou", diz o documento.

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