Viúvas de Bin Laden foram interrogadas pelos EUA

As 3 mulheres (na foto, uma delas, Amaj Aboufattar) estavam no local da morte do terrorista. Autoridades dizem que elas no esto sendo comunicativas



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AE - Autoridades norte-americanas no Paquistão já interrogaram as três viúvas do terrorista Osama Bin Laden , mas conseguiram poucas informações novas sobre a permanência do líder da Al-Qaeda no Paquistão, disse nesta sexta-feira uma fonte do governo dos Estados Unidos. Bin Laden, responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001, morreu numa operação mês contra seu complexo no Paquistão, realizada por uma equipe de forças especiais da Marinha norte-americana em 2 de maio.

As três viúvas estavam no local e agora estão sob custódia de autoridades paquistanesas. Além de matar o terrorista, os EUA confiscaram o que autoridades norte-americanas descreveram como sendo um tesouro de material de inteligência. Autoridades agora estão tentando decifrar elementos importantes sobre a vida do líder da Al-Qaeda, inclusive como ele chegou a viver na cidade de Abbotabad, no norte do Paquistão, e com quem ele se encontrou antes de sua morte.

"Os EUA interrogaram as viúvas de Bin Laden, mas elas ainda não estão sendo particularmente comunicativas'" disse uma autoridade norte-americana com conhecimento da investigação, sob condição anonimato. O porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, confirmou que representantes do governo dos EUA conseguiram interrogar as mulheres, mas se negou a especificar que agência as autoridades representavam ou a repassar detalhes.

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O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, também confirmou que os EUA tiveram acesso às viúvas, mas não deu nenhum detalhe sobre os interrogatórios. Autoridades norte-americanas estão trabalhando junto com o Paquistão para conseguir maior acesso às viúvas. O Paquistão disse que iria repatriar as três mulheres e suas crianças. Uma é do Iêmen e as outras duas da Arábia Saudita.

O governo paquistanês se irritou por não ter sido informado da operação que matou Bin Laden, e está sob pressão americana para explicar como o líder da Al-Qaeda conseguiu viver tão perto da principal academia militar do país. Sua presença aprofundou as suspeitas de que a agência de espionagem e inteligência do Paquistão pode ter tido laços com Bin Laden e outros membros da Al-Qaeda.

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