Viktor Orban faz proposta de cessar-fogo no conflito da Ucrânia
Primeiro-ministro da Hungria insta a OTAN a promover negociações de paz
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247 - O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, instou a Otan a promover um cessar-fogo e negociações de paz na Ucrânia, em vez de continuar a enviar armas para Kiev. Ele fez esse argumento em um vídeo postado nas redes sociais na segunda-feira (10), segundo o site russo RT. "Em vez de trazer armas para a Ucrânia, devemos trazer paz", disse Orban no vídeo, entregue em húngaro com legendas em inglês. "Um cessar-fogo é necessário, e em vez de guerra, as negociações de paz devem começar o mais rápido possível."
Orban observou no vídeo que a Otan deve defender os Estados membros, "não realizar ações militares no território de outros países", instando o bloco liderado pelos EUA a manter-se fiel à sua missão "defensiva" oficial. A posição de Budapeste permanece inalterada, acrescentou o primeiro-ministro, e é informada pelo fato de a Hungria fazer fronteira com a Ucrânia e de uma significativa comunidade húngara étnica na Transcarpátia estar em perigo devido aos conflitos.
Líderes dos países da Otan se reuniram na segunda-feira em Vilnius, Lituânia, para a cúpula anual. O bloco reforçou seu apoio retórico e logístico ao governo de Kiev, mas não chegou a convidar formalmente a Ucrânia para se juntar ao bloco. Os Estados Unidos e seus aliados já despejaram mais de US$ 100 bilhões em armas, equipamentos e munições para a Ucrânia desde que os conflitos com a Rússia se intensificaram em fevereiro de 2022, e impuseram um amplo embargo econômico a Moscou, enquanto insistem que não são parte do conflito.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que viajou para Vilnius, mas não está participando formalmente da cúpula, atacou a Otan nas redes sociais na manhã de segunda-feira, acusando o bloco de não dar à Ucrânia o devido "respeito" ao ousar impor condições para a adesão e não oferecer um cronograma.
A Hungria argumentou repetidamente por uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia, recusando-se a enviar armas para Kiev ou permitir seu trânsito por seu território. Essa postura frequentemente resultou em trocas de palavras com Zelensky e seus funcionários.
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