Viktor Orban faz proposta de cessar-fogo no conflito da Ucrânia

Primeiro-ministro da Hungria insta a OTAN a promover negociações de paz

FILE PHOTO: Hungary's Prime Minister Viktor Orban addresses the media as he arrives on the first day of the European Union summit at The European Council Building in Brussels, Belgium June 24, 2021. John Thys/Pool via REUTERS/File Photo
FILE PHOTO: Hungary's Prime Minister Viktor Orban addresses the media as he arrives on the first day of the European Union summit at The European Council Building in Brussels, Belgium June 24, 2021. John Thys/Pool via REUTERS/File Photo (Foto: POOL)


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247 - O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, instou a Otan a promover um cessar-fogo e negociações de paz na Ucrânia, em vez de continuar a enviar armas para Kiev. Ele fez esse argumento em um vídeo postado nas redes sociais na segunda-feira (10), segundo o site russo RT. "Em vez de trazer armas para a Ucrânia, devemos trazer paz", disse Orban no vídeo, entregue em húngaro com legendas em inglês. "Um cessar-fogo é necessário, e em vez de guerra, as negociações de paz devem começar o mais rápido possível."

Orban observou no vídeo que a Otan deve defender os Estados membros, "não realizar ações militares no território de outros países", instando o bloco liderado pelos EUA a manter-se fiel à sua missão "defensiva" oficial. A posição de Budapeste permanece inalterada, acrescentou o primeiro-ministro, e é informada pelo fato de a Hungria fazer fronteira com a Ucrânia e de uma significativa comunidade húngara étnica na Transcarpátia estar em perigo devido aos conflitos.

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Líderes dos países da Otan se reuniram na segunda-feira em Vilnius, Lituânia, para a cúpula anual. O bloco reforçou seu apoio retórico e logístico ao governo de Kiev, mas não chegou a convidar formalmente a Ucrânia para se juntar ao bloco. Os Estados Unidos e seus aliados já despejaram mais de US$ 100 bilhões em armas, equipamentos e munições para a Ucrânia desde que os conflitos com a Rússia se intensificaram em fevereiro de 2022, e impuseram um amplo embargo econômico a Moscou, enquanto insistem que não são parte do conflito.

O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que viajou para Vilnius, mas não está participando formalmente da cúpula, atacou a Otan nas redes sociais na manhã de segunda-feira, acusando o bloco de não dar à Ucrânia o devido "respeito" ao ousar impor condições para a adesão e não oferecer um cronograma.

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A Hungria argumentou repetidamente por uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia, recusando-se a enviar armas para Kiev ou permitir seu trânsito por seu território. Essa postura frequentemente resultou em trocas de palavras com Zelensky e seus funcionários.

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