União Africana faz reunião para discutir cerco a Kadafi
Porta-voz da Comisso, Noureddine Mezni, afirma que o objetivo do encontro extraordinrio buscar soluo pacfica, que encerre o impasse na regio da Lbia
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Agência Brasil – Extraordinariamente, o Conselho da Paz e Segurança da União Africana faz hoje (22) uma reunião para discutir o cerco da oposição ao quartel-general do presidente da Líbia, Muammar Kadafi, em Trípoli. Há especulações de que Kadafi pretenda deixar a Líbia e pedir refúgio em um país vizinho. A África do Sul negou a possibilidade de conceder refúgio ao líder líbio.
O porta-voz da Comissão da União Africana, Noureddine Mezni, disse que o objetivo da reunião é buscar uma solução pacífica que encerre o impasse na região. “Apenas uma solução pacífica permitirá responder completamente às aspirações legítimas do povo líbio em relação à democracia, à boa governação, ao Estado de Direito e à promoção de uma paz duradoura no país”, diz o comunicado.
Embates violentos são registrados hoje em Trípoli na área que cerca o quartel-general de Kadafi. O Conselho da Paz e Segurança da União Africana é presidido pela Mauritânia e reúne os presidentes do Congo-Brazzaville, de Mali, da África do Sul e de Uganda.
Por meio de uma nota oficial, o governo da África do Sul apela para que as autoridades líbias busquem o diálogo. “[O governo sul-africano] exorta a autoridade interina em Trípoli a instituir imediatamente um diálogo político inclusivo destinado a construir uma solução política que reflita a vontade do povo líbio”.
Para o governo da África do Sul, o governo transitório da Líbia tem a “responsabilidade imediata” de consolidar a unidade nacional e a reconciliação, restaurando a ordem pública, reconstruindo a infraestrutura e reavivando a economia.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247