TV indiana revela incertezas em compra de Rafale
Segundo emissora, documentos mostram que 'oficiais superiores' suspeitam do custo e da transferncia de tecnologia dos caas franceses. Deciso pode influenciar o Brasil
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – A França pode perder dois contratos de peso para desencalhar seus caças Rafale. A Índia, que anunciou a compra de 126 aviões franceses, pode agora anular o negócio por suspeitas quanto ao valor e a transferência da tecnologia. Em viagem ao país, a presidente Dilma que estudava a possibilidade de fazer a aquisição dos caças para o Brasil em conjunto com indianos, também pode voltar atrás.
Leia na matéria de Clóvis Rossi, da Folha:
A anunciada compra de 126 aviões franceses Rafale pela Índia caiu no pântano da suspeição: o canal de TV "Times Now" anunciou ter documentos que mostram questionamento de "oficiais superiores" quanto às condições da compra.
As objeções são de duas naturezas: o valor a ser pago, calculado em cerca de US$ 15,7 bilhões (R$ 28,5 bi); e a falta de clareza quanto à transferência de tecnologia.
Os indianos têm requisitos de transferência tecnológica que implicam a construção do avião no país, como fazem com o caça russo Sukhoi-30.
Os dois itens aplicam-se exatamente à concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira para comprar 36 caças, um pacote no valor de aproximadamente R$ 10 bilhões.
O Rafale, o favorito no momento, é mais caro que seus concorrentes, o norte-americano Boeing F-18 e o sueco Gripen, o preferido da FAB.
Como revelou a Folha, a presidente Dilma Rousseff vai aproveitar sua viagem à Índia para estudar a possibilidade de comprar o Rafale numa negociação que envolva os dois países.
Dilma, que está na Índia para encontro dos Brics, vai questionar o governo indiano sobre detalhes da compra.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247