“Tudo está apenas começando na Rússia”, diz assessor de Zelensky após motim do Grupo Wagner

Assessor sênior ucraniano descreve ações de mercenários russos como operação antiterrorista e alerta para a continuidade dos conflitos na Rússia

Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky
Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (Foto: Sergei Kholodilin/BelTA/Divulgação via REUTERS)


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247 — Neste sábado (24), Mykhailo Podolyak, assessor sênior do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comentou sobre as recentes ações lideradas por Yevgeny Prigozhin, um líder mercenário russo. Podolyak descreveu essas ações como uma "operação antiterrorista" e afirmou que "tudo está apenas começando na Rússia".

Em uma postagem no Twitter, o assessor ucraniano destacou a evidente divisão entre as elites russas e alertou que concordar e fingir que tudo está resolvido não será eficaz. Ele acrescentou: "Alguém definitivamente deve perder: ou Prigozhin... ou o coletivo 'anti-Prigozhin'". Podolyak concluiu afirmando que "tudo está apenas começando na Rússia".

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Anteriormente, Prigozhin acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma "grande quantidade" de suas forças mercenárias. Em resposta, Prigozhin prometeu retaliar as forças oficiais russas.

Prigozhin afirmou que o Ministério da Defesa russo enganou o Grupo Wagner e prometeu "responder a essas atrocidades". Em uma nota de voz postada no Telegram, ele expôs sua indignação, declarando: "Eles nos enganaram sorrateiramente, tentando nos privar da oportunidade de defender nossas casas e, em vez disso, caçar Wagner. Estávamos prontos para chegar a um acordo com o Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuarmos a defender o país. Mas esses canalhas não se acalmaram".

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Além disso, Prigozhin ameaçou uma retaliação severa, afirmando que "muitas dezenas, dezenas de milhares de vidas de soldados russos serão punidas". Ele pediu para que ninguém oferecesse resistência, alertando que qualquer bloqueio de estradas ou avistamento de aeronaves será considerado uma ameaça e resultará em destruição imediata. Ele também solicitou que as pessoas fiquem em casa e mantenham a calma para evitar serem provocadas.

Posteriormente, Sergey Surovikin, principal comandante da Rússia na Ucrânia, ordenou aos mercenários que interrompessem a rebelião e obedecessem ao presidente Vladimir Putin.

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A situação na Rússia permanece tensa, com ações do Grupo Wagner, a resposta de Prigozhin e a ordem de Surovikin, indicando que a violência pode se intensificar ainda mais. A incerteza sobre os próximos passos e a possibilidade de mais confrontos são preocupações crescentes na região.

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