Trump ameaça nomear procurador especial para investigar Biden caso seja eleito novamente

Mesmo enfrentando acusações criminais, Trump não está proibido de concorrer ou assumir a presidência

Joe Biden, Donald Trump e eleição nos Estados Unidos
Joe Biden, Donald Trump e eleição nos Estados Unidos (Foto: Reuters)


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247 – Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou durante um evento de arrecadação de fundos que, se eleito novamente, nomeará um procurador especial para investigar o presidente Joe Biden. Trump, que recentemente enfrentou a segunda acusação penal federal em pouco mais de um mês, fez este anúncio na sequência da declaração de inocência dos 37 crimes de que é acusado, que incluem a revelação de segredos e obstrução da justiça, segundo reportagem publicada pelo El País.

No discurso realizado em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey, Trump qualificou a acusação de "abominável abuso de poder" e "interferência eleitoral". Também criticou os democratas, acusando-os de atos equivalentes ou até piores, e reafirmou seu direito de manter documentos classificados, que foram o cerne da acusação.

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O ex-presidente, embora enfrentando acusações que poderiam levá-lo à prisão perpétua, confirmou sua intenção de concorrer à Casa Branca novamente em 2024. Caso seja eleito, prometeu perseguir o que chamou de "o presidente mais corrupto da história dos EUA, Joe Biden, e toda a família criminosa de Biden".

As pesquisas recentes mostram que os eleitores republicanos continuam apoiando fortemente Trump, apesar das acusações penais e outros processos legais em curso. De acordo com uma pesquisa da CBS publicada no domingo, 61% dos participantes disseram que as acusações não mudariam suas opiniões sobre o favorito para a indicação presidencial republicana em 2024, e 80% veem as acusações como políticas.

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Ainda assim, Bill Barr, que foi procurador-geral durante a presidência de Trump, sugeriu que se metade das acusações levantadas em Miami fossem verdadeiras, o futuro político de Trump poderia estar comprometido.

Mesmo enfrentando acusações criminais, Trump não está proibido de concorrer ou assumir a presidência, mesmo que seja condenado. Sua ex-secretária de imprensa, Stephanie Grisham, prevê que Trump "dobrará ou triplicará sua aposta. Ele arrecadará fundos. Ele se fará de vítima".

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