Três pontos importantes para os EUA buscarem benefício recíproco com a China
Os EUA devem se esforçar para separar a economia da política
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Rádio Internacional da China - No último domingo (9), a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, concluiu sua visita de quatro dias à China. Durante as reuniões e conversas, a China e os EUA mostraram sua disposição para reforçar a consulta e a cooperação. A parte chinesa reiterou que o abuso de segurança nacional não serve para trocas comerciais normais. Yellen enfatizou que seu país não busca uma “dissociação” com a economia chinesa, comprometendo-se a buscar benefícios mútuos entre as economias chinesa e estadunidense. Os analistas consideram que ainda há divergências entre os dois países. Os EUA, em particular, ainda têm muito trabalho a fazer.
Para os EUA, a China é um mercado enorme. A cooperação com a China pode promover o emprego nos EUA, bem como reduzir a inflação. De acordo com o JPMorgan Chase & Co, o Departamento do Tesouro estadunidense poderia emitir títulos do governo no valor de cerca de 1,1 trilhão de dólares dentro de sete meses após o aumento do teto da dívida. Alguns analistas acreditam que, se os compradores estrangeiros não aceitassem esses títulos do governo americano, os EUA ainda enfrentariam sérios problemas. Somente com uma compreensão clara da natureza da cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA, Washington poderá refletir sobre o que realmente beneficia seu país e seu povo.
Ao mesmo tempo, os EUA devem se esforçar para separar a economia da política. Atualmente, o lado norte-americano incluiu mais de 1.000 empresas chinesas em sua lista de sanções. Agora, a urgência para os EUA é suspender o mais cedo possível as tarifas punitivas adicionais contra a China, diminuir as restrições de exportação contra o país asiático, bem como suspender as sanções contra as empresas chinesas, a fim de criar condições favoráveis à expansão da cooperação comercial e de investimentos entre os dois países.
Ainda há uma questão fundamental importante. A cooperação econômica e comercial entre os dois países depende do ambiente geral das relações bilaterais. Antes da viagem de Yellen à China, o Departamento do Tesouro dos EUA deixou claro em uma declaração que “as relações bilaterais estão sendo tratadas de maneira responsável”. Entre os membros do gabinete do governo Biden, Yellen está se comportando de forma relativamente razoável em relação à China. Ela atuou como presidente do Federal Reserve e tem qualificações profissionais. Portanto, ela também pode e deve desempenhar um papel na melhoria das relações sino-norte-americanas.
Desde o início deste ano, representantes de muitas empresas dos EUA visitaram a China e expressaram oposição inequívoca à “dissociação”. Eles pediram uma maior cooperação com a China, o que reflete a vontade do setor empresarial estadunidense. Espera-se que os EUA tomem medidas concretas depois da volta de Yellen, para que a cooperação econômica e comercial sino-norte-americana possa ter uma “boa perspectiva” o mais rápido possível.
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