Strauss-Kahn era inocente?

Depoimento da camareira cai por terra; no auge da crise, o ministro brasileiro Guido Mantega foi um dos poucos a dizer que o chefo do FMI deveria ter direito a defesa



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247 – Começa a desmoronar a ação penal contra o ex-chefão do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauus-Kahn, acusado por uma camareira de agressão sexual. Segundo o jornal The New York Times, que cita fontes ligadas ao caso, os promotores têm dúvidas sobre o testemunho da suposta vítima do ex-executivo. Os promotores consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York. Strauss-Kahn alega que fez sexo consensual (e oral) com a camareira.

De acordo com o NYT, os promotores do caso devem informar, nesta sexta-feira (1º), quando Strauss-Kahn comparecer a uma audiência na Suprema Corte, que “o caso tem problemas”. Um dia depois da relação sexual com Strauss-Kahn, a camareira teria ligado para um presidiário, com quem se aconselhou sobre o que fazer. Ela também teve depósitos de US$ 100 mil em sua conta, sem origem identificada.

Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusações de estupro e agressão sexual contra a camareira, que alegou ter sido atacada quando trabalhava em um hotel de Manhattan. Ele acabou indiciado em sete acusações de assédio sexual, e, se condenado, pode pegar 25 anos de prisão.

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Adversário político de Nicolas Sarkozy, ele perdeu o cargo para a ex-ministra de Finanças da França, Christine Lagarde. Na crise, uma das únicas vozes em defesa de Strauss-Kahn foi a do ministro brasileiro Guido Mantega, que disse que ele deveria ter direito a defesa.

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