Sob pressão internacional contra a Síria, ONU se reúne hoje
Diplomatas europeus e americanos querem que o Conselho de Segurana apoie uma proposta da Liga rabe, que pede a renncia do presidente srio, Bashar Al Assad
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Agência Brasil - Aumenta a pressão internacional no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para interferir no combate à onda de violência na Síria, que em março completa um ano. Diplomatas europeus e norte-americanos querem que ONU apoie uma proposta da Liga Árabe, que pede a renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad.
Porém, o governo da Rússia, aliado da Síria, opõe-se à proposta. A iniciativa, segundo os russos, é considerada inaceitável e o país ameaça usar o seu poder de veto. O assunto é tema de uma reunião extraordinária marcada para hoje (31) no Conselho de Segurança.
As autoridades sírias negam as violações de direitos humanos no país e alegam que defendem o combate ao terrorismo. Para Assad, os líderes políticos ocidentais querem interferir no processo político sírio. Para as autoridades norte-americanas, a queda do atual regime sírio é inevitável.
Paralelamente às discussões políticas, os conflitos na Síria se intensificam. Agentes de segurança ligados ao governo Assad, com tanques, retomaram hoje o controle da periferia de Damasco, depois de um bombardeio contra manifestantes contrários a Assad. De acordo com as autoridades, vários “rebeldes” foram mortos e presos. Só ontem (30) há relatos de 40 mortos.
A oposição na Síria informou ter se retirado de determinadas áreas por motivos estratégicos e que lançará novos ataques de guerrilha. Mais soldados sírios anunciaram que pretendem desertar e se juntar aos chamados rebeldes, o que aproxima a Síria de um cenário de guerra civil, segundo analistas internacionais.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247