Rússia emite alerta contra combatentes estrangeiros na Ucrânia

De acordo com o Ministério da Defesa russo, até o final de junho, mais de 4.800 combatentes estrangeiros nas fileiras ucranianas foram mortos

Presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo
Presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo (Foto: Reuters)


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247 – O Ministério da Defesa da Rússia emitiu um alerta sobre os esforços intensificados de Kiev para recrutar brasileiros para lutar na Ucrânia, visando compensar as grandes perdas sofridas pelas Forças Armadas ucranianas durante sua contraofensiva. Segundo o ministério, empresas militares ligadas à CIA estão envolvidas nesses esforços de recrutamento. No entanto, especialistas afirmam que tanto a Ucrânia quanto a OTAN enfrentam desafios para encontrar recursos humanos suficientes para sustentar a guerra, segundo informa a agência Sputnik.

Kiev concentra seus esforços de recrutamento na América Latina, Ásia e Oriente Médio, por meio de campanhas nas redes sociais. A Ucrânia e seus aliados buscam atrair não apenas grupos simpáticos a Kiev, como militantes extremistas e movimentos neofascistas, mas também pessoas comuns seduzidas por promessas de cidadania ucraniana. No entanto, a realidade das condições de combate e os abusos relatados por ex-combatentes brasileiros da Legião Estrangeira levantam preocupações sobre a segurança e a adequação desses recrutas.

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De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa russo, até o final de junho, mais de 4.800 combatentes estrangeiros nas fileiras ucranianas foram mortos e outros 4.800 fugiram da zona de guerra. A maioria dessas baixas são provenientes de países europeus, EUA e Canadá. Esses números não são amplamente divulgados pela mídia brasileira, que é acusada de incentivar o alistamento de brasileiros para lutar na Ucrânia sem informar sobre os riscos reais do conflito.

Embora alguns brasileiros tenham se alistado e participado de combates na Ucrânia, acredita-se que o número de recrutas seja relativamente baixo. Combatentes brasileiros que sobreviveram relatam que a duração média de suas permanências na zona de guerra foi de apenas três ou quatro meses, devido às condições perigosas e à falta de preparação adequada. No atual contexto da contraofensiva ucraniana, se alistar para lutar em Kiev é considerado um ato suicida, de acordo com um soldado brasileiro que atua pelo lado russo.

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