Quatro israelenses mortos e quatro feridos em tiroteio na Cisjordânia

Os tiros aconteceram um dia depois de um ataque de tropas israelenses contra palestinos

Equipes de segurança trabalham no local de um ataque a tiros perto do assentamento judeu de Eli 20/06/2023
Equipes de segurança trabalham no local de um ataque a tiros perto do assentamento judeu de Eli 20/06/2023 (Foto: REUTERS/Ammar Awad)


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247 - Um tiroteio em um posto de gasolina perto de um assentamento judaico na Cisjordânia nesta terça-feira (20) matou quatro israelenses e feriu outros quatro, disse Magen David Adom (MDA), o serviço de emergência israelense.

"Atualização do ataque terrorista em Eli [o nome do assentamento]: Total de 8 vítimas de tiroteio, 4 mortos confirmados pelos paramédicos do MDA após avaliação médica e 4 feridos: 1 grave, 2 moderados, 1 leve, todos encaminhados... para hospitais em Jerusalém e Petach Tikva", tuitou o serviço. As Forças de Defesa de Israel disseram que um dos responsáveis foi neutralizado e a busca por outros está em andamento.

Os tiros aconteceram um dia depois de um ataque de tropas israelenses contra palestinos. As forças de ocupação foram apoiadas por helicóptero armado, em Jenin. Seis palestinos foram mortos e mais de 90 ficaram feridos. Sete israelenses também ficaram feridos durante um dos mais intensos conflitos na Cisjordânia em meses.

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No último fim de semana, o grupo militante palestino Hamas condenou a decisão das autoridades de Israel de construir mais de 4.500 casas adicionais em vários assentamentos israelenses na Cisjordânia. Em 14 de junho, vários meios de comunicação israelenses informaram que Israel planejava aprovar mais de 4.500 novas casas em assentamentos judaicos na Cisjordânia nas próximas semanas, com mais de 1.000 casas sob aprovação final e planos para mais de 3.000 casas.

As relações entre Palestina e Israel têm sido hostis desde a fundação deste último em 1948. Os palestinos buscam o reconhecimento diplomático de seu Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, parcialmente ocupada por Israel, e a Faixa de Gaza. O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e continua a construir assentamentos nos territórios ocupados, apesar das objeções das Nações Unidas. (Com informações da Sputnik). 

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